O mito adâmico

a simbólica do mal e as implicações na fenomenologia hermenêutica de Paul Ricoeur

Autores

  • Sergio Henrique Nunes Pereira Universidade Católica de Brasília
  • Marta Helena de Freitas Universidade Católica de Brasília
  • Francisco Martins Universidade Católica de Brasília

Palavras-chave:

fenomenologia, símbolo, mal, hermenêutica, psicanálise

Resumo

A finalidade deste artigo é assinalar a trajetória intelectual de Paul Ricoeur nas duas décadas iniciais de seu percurso filosófico, período em que ele busca estabelecer uma filosofia da vontade e perfaz um itinerário desde a fenomenologia eidética de Husserl a um enxerto hermenêutico nesta, a partir de sua simbólica do mal e o encontro com a filosofia existencialista e a psicanálise. A partir disso, busca-se apontar as implicações destas ao seu pensamento e como suas reflexões, detidamente sobre o mito adâmico, são pertinentes não somente ao campo da filosofia, mas da mesma forma, ao campo da psicologia, particularmente no contexto clínico e psicoterápico, onde a vontade, o desejo e a culpa costumam se fazer tão presentes.

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Biografia do Autor

Sergio Henrique Nunes Pereira, Universidade Católica de Brasília

psicólogo (UCB, 2003), psicanalista, membro associado da Sociedade de Psicanálise Pluralista de Brasília (SPP-Brasília), mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio (2006), doutorando no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Universidade Católica de Brasília (2013- ). Dedica-se aos estudos da cultura e da religião em diálogo com aportes da psicanálise, da filosofia e das ciências sociais. Atua nos contextos da clínica e da docência acadêmica (graduação e lato sensu). E-mail: psi.sergiohnp@gmail.com

Marta Helena de Freitas, Universidade Católica de Brasília

psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia, UnB (1991; 2002), com Pós-Doutoramento em Psicologia da Religião, University of Kent at Canterbury, UK (2012) e em Psicologia Intercultural, Universidade do Porto, Portugal (2015). Professora adjunto da Universidade Católica de Brasília, com produções técnicas e bibliográficas sobre psicologia da religião, tanatologia, gerontologia, Psicodiagnóstico de Rorschach, fenomenologia e formação em psicologia. Coordenadora do GT "Psicologia & Religião" da ANPEPP. Membro da International Association for the Psychology of Religion. E-mail: mhelenadefreitas@gmail.com

Francisco Martins, Universidade Católica de Brasília

Professor Emérito da Universidade de Brasília. Psicólogo Clínico, Psiquiatra e Psicanalista, Mestre em Psicologia, UnB (1982), Mestre e Doutor em Psicologia, Universidade de Louvain (1984; 1986). Pós-Doutorado na Universidade de Louvain, Bélgica (1998) e Kent University, Inglaterra (2006) Professor na Graduação e na pós-graduação da Universidade Católica de Brasília e Professor Titular aposentado da Universidade de Brasília. Dedica-se ao campo da clínica, em especial à Psicopatologia, à Psicanálise, à Psicoterapia, à Saúde Mental e a outros temas relacionados a linguagem, atos de fala, metáfora, placebo e processos de cura. Tem diversos livros e artigos publicados nestes campos. Membro da Academia de Letras de Brasília, onde ocupa a cadeira de número um. E-mail: fmartins@unb.br

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Publicado

2017-07-03

Como Citar

Pereira, S. H. N., Freitas, M. H. de, & Martins, F. (2017). O mito adâmico: a simbólica do mal e as implicações na fenomenologia hermenêutica de Paul Ricoeur. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 32, 167–196. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6468

Edição

Seção

Artigos