Posicionamentos de homens em uma relação de coabitação
Palavras-chave:
masculinidades, conjugalidades, posicionamento, subjetividadeResumo
As transformações culturais, sociais e econômicas contemporâneas se refletem nas relações conjugais, em suas representações e práticas. Conseqüentemente, grande parte das expectativas e demandas dirigidas aos parceiros nas relações conjugais também mudaram. Este estudo de casos, baseado nas teorias de González Rey e da Rede de Significações, teve como objetivo compreender o discurso de quatro homens (25-40 anos) que coabitam com suas parceiras sobre as posições que ocupam e que lhes são atribuídas na relação conjugal. A análise de conteúdo das entrevistas realizadas mostrou que todos consideraram que cabe ao homem, na relação conjugal, ser o provedor. É permitido à mulher trabalhar, mas a contribuição financeira masculina deve ser decisiva. A representação do homem como provedor continua fortemente associada à subjetividade masculina, provavelmente pelo poder que concede aos homens na relação. A coabitação significa o aprofundamento da relação, sem a solidez do casamento. É um espaço de experimentação.
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