Posicionamentos de homens em uma relação de coabitação

Autores/as

  • Rafael Luiz Marques de Abreu Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Leila Sanches de Almeida Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

masculinidades, conjugalidades, posicionamento, subjetividade

Resumen

As transformações culturais, sociais e econômicas contemporâneas se refletem nas relações conjugais, em suas representações e práticas. Conseqüentemente, grande parte das expectativas e demandas dirigidas aos parceiros nas relações conjugais também mudaram. Este estudo de casos, baseado nas teorias de González Rey e da Rede de Significações, teve como objetivo compreender o discurso de quatro homens (25-40 anos) que coabitam com suas parceiras sobre as posições que ocupam e que lhes são atribuídas na relação conjugal. A análise de conteúdo das entrevistas realizadas mostrou que todos consideraram que cabe ao homem, na relação conjugal, ser o provedor. É permitido à mulher trabalhar, mas a contribuição financeira masculina deve ser decisiva. A representação do homem como provedor continua fortemente associada à subjetividade masculina, provavelmente pelo poder que concede aos homens na relação. A coabitação significa o aprofundamento da relação, sem a solidez do casamento. É um espaço de experimentação.

 

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Biografía del autor/a

Rafael Luiz Marques de Abreu, Universidade Federal do Rio de Janeiro

psicólogo, mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leila Sanches de Almeida, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua no Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS). Doutora em Ciências Médicas (USP).

Publicado

2015-10-24

Cómo citar

Abreu, R. L. M. de, & Almeida, L. S. de. (2015). Posicionamentos de homens em uma relação de coabitação. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 29, 153–168. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6475

Número

Sección

Artigos