Aspectos fenomenológicos do pensamento de Rogers

Autores

  • Mauro Martins Amatuzzi Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Marcela Carpes Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Palavras-chave:

fenomenologia, experiência subjetiva, Rogers, psicoterapia, Husserl

Resumo

Este artigo visa mostrar aspectos fenomenológicos do pensamento de Carl Rogers, de acordo com a concepção husserliana de fenomenologia. Na primeira parte apresenta o essencial das idéias de Husserl sobre a fenomenologia, baseando-se em textos de síntese do próprio filósofo. Na segunda parte, para representar o pensamento de Rogers, foi escolhido o primeiro capítulo do livro Tornar-se pessoa. Pretendeu-se uma compreensão teórica, mais do que o de uma busca literal. Embora o vocabulário desses dois autores não seja idêntico, ficam patentes alguns aspectos fenomenológicos de Rogers no que se refere à psicoterapia e à sua abordagem aos conflitos humanos. O aprofundamento sucessivo da redução fenomenológica, em Husserl, corresponde, em Rogers, a uma série de renúncias que levam o terapeuta a participar do vivido do cliente naquilo que ele tem de mais pessoal e muitas vezes escondido.

 

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Biografia do Autor

Mauro Martins Amatuzzi, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Doutor, Professor em Psicologia, PUC-Campinas

Marcela Carpes, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Graduanda em Psicologia, bolsista de Iniciação Científica (FAPIC), PUC-Campinas

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Publicado

2010-10-26

Como Citar

Amatuzzi, M. M., & Carpes, M. (2010). Aspectos fenomenológicos do pensamento de Rogers. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 19, 11–25. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6567

Edição

Seção

Artigos