A autobiografia agostiniana na obra A vida feliz

Autores

  • Lúcio Gomes Dantas Universidade de Fortaleza
  • Francisco Silva Cavalcante Junior Universidade de Fortaleza

Palavras-chave:

escrita, autobiografia, literatura cristã, felicidade

Resumo

O tema felicidade é visto sob o prisma de um texto autobiográfico medieval da teologia cristã, utilizando-se do livro A vida Feliz de Santo Agostinho, no qual o autor se empenha na discussão sobre a felicidade com base no conhecimento da verdade na interioridade da alma. Como pensador da memória, Santo Agostinho faz a sua autobiografia, inscrevendo-se, assim, na busca constante do amor de Deus, pois a felicidade é um dom dado por Ele. A vida feliz agostiniana só pode ser alcançada na busca de Deus. É voltando-se a Ele que a pessoa poderá atingir a verdadeira felicidade e a completude do seu ser. Marca, assim, um desenvolvimento pessoal, capaz de olhar profundamente dentro de si mesmo, em uma incursão autobiográfica, registrando na História, o hino de vida e esperança na vida feliz.

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Biografia do Autor

Lúcio Gomes Dantas, Universidade de Fortaleza

Filósofo, especialista em Administração e Planejamento Escolar,
mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Membro do Instituto dos Irmãos Maristas e da Rede Lusófona de Estudos da Felicidade (RELUS).

Francisco Silva Cavalcante Junior, Universidade de Fortaleza

psicólogo, Mestre em Educação Especial e Ph.D. em
Leitura e Escrita pela University of New Hampshire,EUA. Professor titular do Mestrado em Psicologia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Referências

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Publicado

2008-10-11

Como Citar

Dantas, L. G., & Cavalcante Junior, F. S. (2008). A autobiografia agostiniana na obra A vida feliz. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 15, 9–19. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6680

Edição

Seção

Artigos