A Moralidade e a Atitude Mental no karate-do no Pensamento de Gichin Funakoshi

Autores

  • Cristiano Roque Antunes Barreira Universidade de São Paulo
  • Marina Massimi Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Caratê, Karate-do, Idéias Psicológicas e Morais

Resumo

O caratê é uma prática de luta com origens incertas quanto ao tempo, mas com acentuado desenvolvimento na ilha de Okinawa do arquipélago nipônico. Doravante praticado às escondidas, tornou-se público no século XX através de Gichin Funakoshi. Funakoshi denominou-o karate-do, “o caminho das mãos vazias”, dando um caráter doutrinário à arte que deveria servir ao desenvolvimento da personalidade e não somente como mera forma de lutar. No Brasil, apesar do grande número de praticantes, a compreensão daquilo que era enfatizado por Funakoshi é dificultada pelas profundas lacunas culturais em relação aos japoneses. Procura-se fazer um resgate teórico das idéias psicológicas e morais próprias do caratê sob a luz dos paradigmas culturais de maior influência no pensamento de Funakoshi. Depreende-se claramente a influência do confucionismo e bushido, por sua vez influenciado pelo Zen-Budismo, que permitem compreender o pensamento de Funakoshi acerca da moralidade e atitude mental.

Biografia do Autor

  • Cristiano Roque Antunes Barreira, Universidade de São Paulo

    Psicólogo, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Praticante de caratê, é professor e atleta da Associação Tsuyoi Seishin com sede em Sertãozinho-SP.

  • Marina Massimi, Universidade de São Paulo

    Professora Associada do Departamento de Psicologia e Educação, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Linha de Pesquisa: história das idéias psicológicas.

Referências

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Publicado

2002-04-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Moralidade e a Atitude Mental no karate-do no Pensamento de Gichin Funakoshi. (2002). Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 2, 39-54. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6824