Falo passivo e sedução originária
Resumo
A partir da teoria da sedução generalizada, propomos um resgate histórico-epistemológico da noção de “falo passivo”, elaborada por Loewenstein e Bonaparte. Criticamos as teorias dos autores para mostrar que a castração e as narrativas de gênero como códigos tradutivos permitem compreender o falo passivo como uma possível resposta às seduções precoces. Concluímos demonstrando que a noção poderia apontar para a diversidade do pulsional, mas tal como apresentada por ambos autores, reproduz a operação de recalcamento na medida em que é conceituada em termos de diferença.
Palavras-chave: falo passivo, sedução originária, Bonaparte, Laplanche, Loewenstein
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