Os censos do INEP como critério para entender a formação em Psicologia
gênese, panorama e indicadores atuais
DOI:
https://doi.org/10.35699/1676-1669.2022.34930Palabras clave:
base de dados, ensino superior, estudantes universitários, formação do psicólogo, políticas públicasResumen
Objetivamos refletir como os censos do INEP podem possibilitar um critério para analisar a formação do psicólogo no Brasil. Estabelecemos uma estratégia metodológica baseada na pesquisa bibliográfica e análise documental. Contextualizamos o surgimento do INEP e a sua lógica de estabelecer o censo do ensino superior pelas figuras de Lourenço Filho e Anísio Teixeira, suas estadas na Universidade de Columbia e apropriações de ideias psicológicas, educacionais e administrativas. Adentramos tais censos, entre 1940-2010, para entender o expansionismo educacional e a formação do psicólogo. No censo de 2020, observamos: predominância de cursos privados sobre os públicos; expansão formativa em cursos interioranos; expressão da mercantilização da Psicologia; discrepância entre os cursos de Bacharelado e Licenciatura; equivalência e diminuição da oferta de cursos de Licenciatura no ensino público e privado. Concluímos que a análise empreendida ajuda a entender o campo da formação do psicólogo em suas nuances históricas, políticas, estatísticas, sociais e educacionais.
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