A vivência do outro em Edmund Husserl a partir das Meditações Cartesianas
Palabras clave:
Alteridade; Fenomenologia; Husserl, EdmundResumen
Tomando a vivência do outro como fenômeno a ser pesquisado neste trabalho, esta pesquisa tem como objetivo explicitar a abertura para a vivência do outro incluída na experiência da pessoa, através das indicações da fenomenologia husserliana. Realizamos uma pesquisa teórica de cunho fenomenológico, a partir da obra Meditações Cartesianas. Reconhecendo a especificidade da visão husserliana, problematizamos questões teóricas fundamentais à compreensão do tema do outro, refletindo a respeito das objeções feitas à vivência do outro em Husserl. Concluímos que a exigência do método fenomenológico para o conhecimento da alteridade nos revela um caminho que aponta tanto para a irredutibilidade entre o eu e o outro, quanto para a possibilidade de encontro com um sentido existencial na vivência do outro pela pessoa. Na vivência desse sentido emerge a percepção do valor do outro para o eu, mobilizando o sujeito a assumir um posicionamento livre e interessado na convivência com o outro enquanto alteridade.
Descargas
Citas
Ales Bello, A. (1998). Culturas e religiões: uma leitura fenomenológica (A. Angonese, Trad.). Bauru, SP: Edusc. (Original publicado em 1997).
Ales Bello, A. (2000). A fenomenologia do ser humano: traços de uma filosofia no feminino (A. Angonese, Trad.). Bauru, SP: Edusc. (Original publicado em 1992).
Ales Bello, A. (2004). Fenomenologia e ciências humanas:psicologia, história e religião(M. Mahfoud & M. Massimi, Trads. e Orgs.). Bauru, SP: Edusc. (Original publicado em português em 2004).
Amatuzzi, M. (2001a). Investigação do humano. Em M. Amatuzzi. Por uma psicologia humana (pp. 45-51). Campinas, SP: Alínea.
Amatuzzi, M. (2001b). Pesquisa do vivido. Em M. Amatuzzi. Por uma psicologia humana (pp. 53-60). Campinas, SP: Alínea.
Araújo, R. A. & Mahfoud, M. (2002). Memória coletiva e imagem fotográfica: elaboração da experiência em uma tradicional comunidade rural. Memorandum, 2, 68-103. Recuperado em 15 de novembro, 2009, de http://www.fafich.ufmg.br/memorandum/artigos02/artigo07.pdf
Barreira, C. R. A. &Massimi, M. (2005). Arqueologia fenomenológica das culturas. Revista Estação Científica, 0, 1-11. Recuperado em 02 de agosto, 2010, de http://www.jf.estacio.br/revista/ARTIGOS/0cristiano_arqueo.pdf
Coelho Júnior, A. G. & Mahfoud, M. (2006). A relação pessoa-comunidade na obra de Edith Stein. Memorandum, 11, 08-27. Recuperado em 01 de junho, 2011, de http://www.fafich.ufmg.br/memorandum/a11/coelhomahfoud01.htm
Fabri, M. (2006). A atualidade da ética husserliana. Veritas, 51(2), 69-78. Recuperado em 15 de novembro, 2009, de http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/viewFile/1846/1376
Fabri, M. (2007). Fenomenologia e cultura: significado crítico e limites da idéia husserliana de Europa. Filosofia Unisinos, 8(1), 41-48. Recuperado em 02 de agosto, 2010, de http://www.audiovisual.unisinos.br/publicacoes_cientificas/images/stories/pdfs_filosofia/vol8n1/art04_fabri.pdf
Gaspar, Y. E. (2010). Ser voluntário, ser realizado: investigação fenomenológica numa instituição espírita. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
Goto, T. A. (2008). Introdução à psicologia fenomenológica: a nova psicologia de Edmund Husserl. São Paulo: Paulus.
Husserl, E. (1996). A crise da humanidade européia e a filosofia (U. Zilles, Trad.). Porto Alegre: Edipucrs. (Original publicado em 1935).
Husserl, E. (2001). Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia (F. Oliveira, Trad.). São Paulo: Madras. (Original publicado em 1931).
Husserl, E. (2002). Renovación del hombre e de la cultura: cinco ensayos (A. S. de Haro, Trad.). Barcelona, Espanha: Anthropos. (Original publicado em 1924).
Husserl, E. (2006). Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura (M. Suzuki, Trad.). Aparecida, SP: Idéias & Letras. (Original publicado em 1913).
Japiassu, H. (1978). Nascimento e morte nas ciências humanas. Rio de Janeiro: F. Alves.
Leite, R. V & Mahfoud, M. (2010). Contribuciones de la fenomenología a la investigación sobre la cultura popular y la educación.Krínein (UCSF-Argentina), 7, 127-150.
Luna, S. V. (2006). Planejamento de pesquisa: uma introdução (10a ed.). São Paulo: Educ.
Mahfoud, M. (2003). Folia de reis: festa raiz: psicologia e experiência religiosa na Estação Ecológica Juréia-Itatins São Paulo: Companhia Ilimitada; Campinas, SP: Centro de Memória.
Mahfoud, M. (2006). Experiência vivida e reflexão sistemática. Em A. Ales Bello. Introdução à fenomenologia (pp. 9-11). Bauru, SP: Edusc.
Mahfoud, M. (2008). Unidade da pessoa segundo Edith Stein: contribuições à educação para a nutrição. Psicol. USP, 19(4), 447-454. Recuperado em 01 de junho, 2011, de http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S167851772008000 400003&script=sci_arttext
Merleau-Ponty, M. (1991). O filósofo e a sua sombra. Em M. Merleau-Ponty. Signos (pp. 175-200). (M. E. G. G. Pereira, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1960).
Moura, C. A. R. (2001). Cartesianismo e fenomenologia: exame de paternidade. Em C. A. R. Moura. Racionalidade e crise: estudos de história da filosofia moderna e contemporânea(pp. 207-235). São Paulo: Discurso Editorial.
Oliveira, M. A. (1993). Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola.Pelizzoli, M. L. (1994). A relação ao outro em Husserl e Lévinas. Porto Alegre: Edipucrs.
Souza, A. M. S. (2001). Introdução à tradução portuguesa das Meditações Cartesianas de E. Husserl. Em E. Husserl. Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia (pp. 5-8). São Paulo: Madras.
Stein, E. (2003). Estructura de la persona humana. Em E. Stein.Obras completas(Vol. 4: escritos antropológicos y pedagógicos, pp. 555-749). (F. J. Sancho, Trad.). Madrid: Espiritualidad.
van der Leeuw, G. (1964). Fenomenología de la religión (E. de la Pena, Trad.). México: Fondo de Cultura Económica. (Original Publicado em 1933).
Villela-Petit, M. P. (2001). A intersubjetividade de um ponto de vista fenomenológico. Psicologia Clínica, 13(2), 131-143.
Zilles, U. (1996). A fenomenologia husserliana como método radical. Em E. Husserl. A crise da humanidade européia e a filosofia (pp. 13-55). Porto Alegre: Edipucrs.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os trabalhos publicados na revista eletrônica Memorandum: Memória e História em Psicologia são licenciados sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.