Uma metodologia para a pesquisa do domínio social histórico

Autores/as

  • Marília Novais da Mata Machado Universidade Federal de Minas Gerais

Palabras clave:

desigualdade social, domínio social histórico, formação discursiva, análise do discurso

Resumen

No artigo, o domínio social histórico é definido, acompanhando o pensamento de C. Castoriadis, segundo duas dimensões, uma determinista e outra imaginária. Argumentase que toda pesquisa que se atém apenas a uma das dimensões permanece incompleta. Mostra-se como a noção de formação discursiva pode ser útil em investigações que adotam uma abordagem social histórica, contribuindo com uma teoria e com um instrumento metodológico, a análise do discurso. O exemplo de um trabalho de pesquisa desenvolvido pela autora sobre um tema específico, o discurso da eqüidade e da desigualdade sociais, mostra a utilização de uma metodologia para a pesquisa do domínio social histórico fundamentada na noção de formação discursiva.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marília Novais da Mata Machado, Universidade Federal de Minas Gerais

doutora pela Universidade de Paris Norte, Paris XIII
(1990) e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1972). Foi professora na área de Psicologia Social na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Federal de Minas Gerais (1967-1992) e pesquisadora visitante na Universidade Federal de São João Del Rei, no Laboratório de Pesquisa e Intervenção
Psicossocial (2001-2003).

Citas

Atlan, H. (1979). Entre le cristal et la fumée:essai sur l'organisation du vivant. Paris: Seuil.

Bacon, F. (1979). Nova Atlântida. (J. A. R. Andrade, Trad.). (pp. 233-272). São Paulo: Abril Cultural. (Os pensadores). (Original publicado em 1627).

Castoriadis, C. (1975). L ́institution imaginaire de la société. Paris: Éditions du Seuil.

Castoriadis, C. (1987) As encruzilhadas do labirinto. v. 2: Os domínios do homem. (J. O. A. Marques, Trad.). Rio de Janeiro: Paz e Terra. (Original publicado em 1987).

Castoriadis, C. (1999). Feito e a ser feito. As encruzilhadas do labirinto V. (L. Valle, Trad.).Rio de Janeiro: DP&A Editora. (Original publicado em 1997).

Charaudeau, P.; Mainguenau, D. (2004). Dicionário de análise do discurso.(F. Comesu, Trad.). São Paulo: Contexto. (Original publicado em 2002).

Foucault, M. (1987). A arqueologia do saber (L. F. B. Neves, Trad.). Rio de Janeiro: Forense Universitária. (Original publicado em 1969).

Harrington, J. (1992). Commonwealth of Oceana. (J. G. A. Pocock, Ed.). Cambridge: Cambridge University Press. (Original publicado em 1656).

Huxley, A. (1987). O macaco e a essência. (J. G. Linke, Trad.) Rio de Janeiro: Globo. (Original publicado em 1949).

Pêcheux, M. (1990a). Análise automática do discurso (AAD-1969). Em F. Gadet; T. Hak (Org.s). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. (E. P. Orlandi, Trad.). (pp. 61-161). Campinas: Editora da Unicamp. (Original publicado em 1969).

Pêcheux, M. (1990b). A análise do discurso: três épocas (1983). Em F. Gadet; T. Hak (Org.s). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. (J. A. Romualdo, Trad.). (pp. 311-317). Campinas: Editora da Unicamp. (Original publicado em 1983).

Publicado

2005-10-01

Cómo citar

Machado, M. N. da M. (2005). Uma metodologia para a pesquisa do domínio social histórico. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 9, 57–64. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6746

Número

Sección

Artigos