Os(as) lutos(as) em “M8 – Quando a morte socorre a vida”: Articulações entre psicanálise e raça por meio da ficção

Autores

Resumo

O presente artigo discute o uso do filme "M8 - Quando a morte socorre a vida" como um disparador para reflexões sobre as construções teóricas da psicanálise em relação à raça. O estudo busca analisar a obra como produto cultural que, ao retratar situações ficcionais, porém análogas ao cotidiano brasileiro, estimula discussões sobre o racismo no país. O filme utiliza os campos do afeto e da linguagem para denunciar uma realidade social que produz sofrimento sociopolítico enquanto nega sua própria produção. A análise é baseada em quatro categorias centradas em diferentes teorizações psicanalíticas e/ou sociológicas relacionadas à raça e ao racismo: o ideal do ego, o racismo à brasileira, a resistência e a necropolítica. Considera-se que a obra encena dois tipos de luto, um relacionado a mortes concretas causadas por uma política de morte e outro associado ao luto de um lugar social de opressão. 

Downloads

Publicado

2024-12-23 — Atualizado em 2024-12-23

Versões

Edição

Seção

Estudos teóricos/Ensaios

Como Citar

Os(as) lutos(as) em “M8 – Quando a morte socorre a vida”: Articulações entre psicanálise e raça por meio da ficção. (2024). Mosaico: Estudos Em Psicologia, 12(1). https://periodicos.ufmg.br/index.php/mosaico/article/view/46188