O sujeito fragmentado
relações entre a pós-modernidade e o conto “Nos olhos do intruso”
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.31.3.48-63Palavras-chave:
Literatura brasileira, pós-modernidade, identidade, duplo, Rubens FigueiredoResumo
Este artigo analisa o conto brasileiro “Nos olhos do intruso”, de Rubens Figueiredo, e sua relação com a pós-modernidade. Por meio da temática do duplo, observa-se o comportamento do protagonista e sua identidade multifacetada. O aporte teórico do trabalho é baseado nos estudos de Harvey (2008), Hall (1986), Lyotard (2009), Rosset (2008) e outros autores. Constata-se que a estranheza causada pelo enredo e as polissemias da narrativa dialogam com os conceitos da pós-modernidade, segundo os quais os sujeitos são caracterizados por identidades efêmeras e fragmentadas. Conclui-se que o protagonista do conto pode ser visto como um representante da pós-modernidade: um sujeito múltiplo, móvel, descentrado, deslocado, intruso em seu próprio meio e em seu próprio corpo.
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