Notes on some Baudelaire’s poetic reception in Brazil (Cruz e Sousa, Gonzaga Duque)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17851/2358-9787.33.4.%25p

Keywords:

Charles Baudelaire, Gonzaga Duque, Cruz e Sousa, irony, critical reception

Abstract

Drawing on a tradition of thematic approaches to the relationship between Brazilian poets of the late 19th century and Charles Baudelaire, the aim of this article is to observe how aesthetic reflections are formulated by some readers of the French poet. In order to do this, we will focus on one poem and the epigraph chosen by Cruz e Sousa for Broqueis (with allusions to other poems and to a publication by Gonzaga Duque, in 1907). Conclusions are based on the concept of tragic clown, by Jean Starobinski, and consider first mappings of that reception, formulated by Glória Carneiro de Amaral. Alain Vaillant’s studies, dedicated to the role of laughter in Baudelaire’s poetics, allow us to develop reflections on irony and its role in the production of a specific form of lyricism that seems to be shared by these different poets.

References

AMARAL, G. C. Aclimatando Baudelaire. São Paulo: Annablume, 1996.

BAUDELAIRE, Charles. A uma hora da manhã. In: BAUDELAIRE, Charles. Pequenos poemas em prosa. Tradução e notas: Isadora Petry e Eduardo Veras. São Paulo: Via Leitura, 2018. p. 29.

BAUDELAIRE, Charles. Da essência do riso e de modo geral do cômico nas artes plásticas. Tradução de Plínio Augusto Coelho. In: BAUDELAIRE, Charles. Poesia e prosa. Volume único. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. pp.733-746.

CABANES, Jean-Louis. La fantaisie et le grotesque: élements d´un double jeu. In: VAILLANT, Alain (org.) Esthétique du rire. Nanterre: Presses Universitaires de Paris Ouest, 2012. pp. 250–318.

CRUZ E SOUSA, J. da. Obra completa. Organização de Andrade Murici. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.

FRÉRY, Nicolas. Le « fou artificiel » et ses avatars dans l›œuvre de Baudelaire. Romantisme, 4 (no. 170), pp.127-144, 2015. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-romantisme-2015-4-page-127.htm?contenu=article. Acesso em: 15/05/2024.

GONZAGA DUQUE. Morte do Palhaço. Kosmos. Rio de Janeiro, ano IV, no1, 1907.

MEDEIROS, Constantino Luz de. A forma do paradoxo: Friedrich Schlegel e a ironia romântica. Trans/Form/Ação, Marília, v. 37, n. 1, p. 51-70, Jan./Abr., 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/trans/a/kQDMbcVqGHjQ5sr8KMRByPd/abstract/?lang=pt. Acesso em: 15/05/2024.

RICIERI, Francine Fernandes Weiss. A loucura como categoria crítica: nevropatias, degenerescências, desvarios. Miscelânea, Assis, v. 36, p. 49-71, jul.-dez. 2024.

RICIERI, Francine Fernandes Weiss. Digerir, transformar: Cruz e Sousa e Baudelaire, Baudelaire e Cruz e Sousa. Revista XIX: Artes e Técnicas em Transformação, v.2, p.141-154, 2017a.

RICIERI, Francine Fernandes Weiss. Palhaços mortos, poetas e outros párias. Remate de males (online), v.40, p.723 – 750, 2020.

RICIERI, Francine Fernandes Weiss. Tu, quem quer que sejas… Terceira Margem, v.21, p.137-162 – 162, 2017b.

SANTOS, F. R. da S. Lira dissonante: considerações sobre aspectos do grotesco na poesia de Bernardo Guimarães e Cruz e Sousa. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

SCHLEGEL, Friedrich. O dialeto dos fragmentos. Tradução de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.

STAROBINSKI, J. Portrait de l´artiste en saltimbanque. Paris: Gallimard, 2004.

VAILLANT, A. Modernité, subjectivation littéraire et figure auctoriale. Romantisme, p. 11-25, 2010/2 (no.148). Disponível em: https://www.cairn.info/revue-romantisme-2010-2-page-11.htm. Acesso em 15/05/2024.

VAILLANT, Alain. Baudelaire, poète comique. Rennes: Presses universitaires de Rennes, 2007. Disponível em: https://books.openedition.org/pur/29844?format=toc. Acesso em: 15/05/2024.

VAILLANT, Alain. Le lyrisme de l´ironie. In: VAILLANT, Alain. (org.) Esthétique du rire. Nanterre: Presses Universitaires de Paris Ouest, 2012. Pp.341-381.

Published

2025-01-13