Iconicidade e isomorfismo em poemas concretos brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.13..19-38Keywords:
Poesia concreta, Perspectiva pós-concreta, Noingrandes.Abstract
Este trabalho examina a iluminação diferente em que, 50 anos depois de formulada a teoria concreta, o tema se desdobra sob a perspectiva pós-concreta.
References
A. Fontes primárias
CAMPOS, Augusto de. ovonovelo. Noigandres (São Paulo) n. 3, dez. 1956. Rpt. In: Antologia. Noigandres 5, p. 108, 1962. Tb. In: Poesia 1949-1979, p. 94. 1ª estrofe (formato oval) In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 135.
CAMPOS, Augusto de. Poema, Ideograma. Diário de São Paulo 27 de março de 1955. Rpt. como parte de Pontos–Periferia–Poesia Concreta In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 23-31.
CAMPOS, Augusto de. Poesia Concreta. Forum (Faculdade Paulista de Direito) v. 1, n. 3, out. 1955. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 40-41.
CAMPOS, Augusto de. Poesia 1949-1979. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CAMPOS, Augusto de. Poetamenos. Noigandres 2 (fev. 1955). Rpt. In: A. de Campos, Poesia 1949-1979. p. 66-77.
CAMPOS, Augusto de. “Pontos–Periferia–Poesia Concreta.” Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), Suplemento Dominical, 11 de nov. de 1956. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 23-31.
CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo de. Plano-Piloto para Poesia Concreta. Noigandres (São Paulo) n. 4, 1958. Rpt. in: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 156-58.
CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo de. Teoria da Poesia Concreta: Textos Críticos e Manifestos 1950-1960. 1965. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo de; AZAREDO, Ronaldo. Noigandres (São Paulo) n. 4, 1957.
CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo de; GRÜNEWALD, José Lino; AZAREDO, Ronaldo. Antologia: do verso à poesia concreta. Noigandres n. 5. São Paulo: Massao Ohno, 1962.
CAMPOS, Haroldo de. A Arte no Horizonte do Provável. São Paulo: Perspectiva, 1969.
CAMPOS, Haroldo de. Aspectos da Poesia Concreta. Diálogo (São Paulo) n. 7, julho de 1957. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 99-110.
CAMPOS, Haroldo de. Da Fenomenologia da Composição à Matemática da Composição. Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), Suplemento Dominical, 23 de julho de 1957. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 96-98.
CAMPOS, Haroldo de. (Org.). Ideograma: Lógica, Poesia, Linguagem. 1977. 2. ed. São Paulo: Cultrix e EDUSP, 1986.
CAMPOS, Haroldo de. mais e menos. Noigandres (São Paulo) n. 4, 1958. Rpt. In: Antologia. Noigandres 5, 1962, p. 75. Tb. rpt. In: Xadrez de Estrelas, s.p.
CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem: Ensaios de Teoria e Crítica Literaria. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1970.
CAMPOS, Haroldo de. A Operação do Texto. São Paulo: Perspectiva, 1976.
CAMPOS, Haroldo de. Poesia Concreta–Linguagem–Comunicação. Jornal do Brasil (Rio de Janeiro). Iª parte: 28 de abril de 1957; IIª parte: 5 de maio de 1957. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 74-88.
CAMPOS, Haroldo de. Xadrez de Estrelas: percurso textual 1949-1974. São Paulo: Perspectiva, 1976.
PIGNATARI, Décio. Arte Concreta: Objeto e Objetivo. ad-arquitetura e decoração (São Paulo) n. 20, 1956. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 45-46.
PIGNATARI, Décio. ComunicaçãoPoética. 2. ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.
PIGNATARI, Décio. hombre. Noigandres 4, 1958. Rpt. In: Antologia. Noigandres 5, 1962, p. 33. Tb. rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 127. Tb. In: Poesia pois é Poesia, s.p.
PIGNATARI, Décio. Informação, Linguagem, Comunicação. 1968. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1980.
PIGNATARI, Décio. Ovo novo no velho. Correio Paulistano 8 maio de 1960. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 130-37.
PIGNATARI, Décio. nova poesia: concreta. ad-arquitetura e decoração (São Paulo) n. 20, 1956. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 47-49.
PIGNATARI, Décio. Poesia Concreta: Organização. O Estado de São Paulo, Suplemento Literário, 1 junho de 1957. Rpt. In: Teoria da Poesia Concreta 1987, p. 89-93.
PIGNATARI, Décio. Poesia pois é Poesia: 1950-1975 / Po&tc: 1976-1986. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PIGNATARI, Décio. Semiótica da Arte e da Arquitetura. São Paulo: Cultrix, 1981.
PIGNATARI, Décio. Semiótica & Literatura. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
B. Fontes secundárias
ADLER, Jeremy, e Ulrich ERNST. Text als Figur: Visuelle Poesie von der Antike bis zur Moderne. Wolfenbüttel: Herzog August Bibliothek; Weinheim: VCH, 1987.
APOLLINAIRE, Guillaume. Calligrammes. Trad. com comentários por Anne Hyde Greet, intr. S. I. Lockerbie. Berkeley and Los Angeles: California UP, 1980.
AGUILAR, Gonzalo. Poesia Concreta Brasileira: As Vanguardas na Encruzilhada Modernista. Trad. Regina Aída Crespo, Rodolfo Mata, Gênese Andrade. São Paulo: EdUSP, 2005.
BOULTENHOUSE, Charles. Poems in the Shape of Things. Art News Annual (Nova York) v. 28, p. 246-62, 1959.
CAMARA, Rogério. Grafo-sintaxe concreta: o projeto Noigandres. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2000.
CLÜVER, Claus. Brazilian Concrete: Painting, Poetry, Time, and Space. Proceedings of the IXth Congress of the International Comparative Literature Association. Vol. 3: Literature and the Other Arts. KONSTANTlNOVlC, Zoran; WEISSTEIN, Ulrich; SCHER, Steven Paul (Org.). Innsbruck: Innsbrucker Gesellschaft zur Pflege der Geisteswissenschaften, 1981, p. 207-13, il. p. 44-49.
CLÜVER, Claus. Concrete Poetry: Critical Perspectives from the 90s. In: JACKSON, K. David; VOS, Eric; DRUCKER, Johanna (Org.). Experimental-Visual-Concrete: Avant-Garde Poetry Since the 1960s. Amsterdam e Atlanta, GA: Rodopi, 1996, p. 265-85.
CLÜVER, Claus. From Imagism to Concrete Poetry: Breakthrough or Blind Alley? ln: HAAS, Rudolf (Ed.). Amerikanische Lyrik: Perspektiven und Interpretationen. Berlin: Erich Schmidt, 1987, p. 113-30.
CLÜVER, Claus. Klangfarbenmelodie in Polychromatic Poems: A. von Webern and A. de Campos. Comparative Literature Studies (Urbana, IL) v. 18, p. 386-98, 1981.
CLÜVER, Claus. On Intersemiotic Transposition. Poetics Today (Tel Aviv) v. 10, n. 1, p. 55- 90, 1989. Português: Da Transposição intersemiótica. Trad. Thaïs Flores Nogueira Diniz et al. In: ARBEX, Márcia (Org.). Poéticas do Visível. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2006.
CLÜVER, Claus. Painting Into Poetry. Yearbook of Comparative and General Literature (Bloomington, IN) v. 27, p. 19-34, 1978.
CLÜVER, Claus. Reflections on Verbivocovisual Ideograms. Poetics Today (Tel Aviv) v. 3, n. 3, p. 137-148, verão 1982. Português: “Reflexões sobre Ideogramas Verbivocovisuais”. Trad. Josias Nunes Filho. Código (Salvador, Bahia) n. 11, p. 29-37, 1986.
GOMBRICH, Ernest H. Image and Code: Scope and Limits of Conventionalism in Pictorial Representation. In: STEINER, Wendy (Ed.). Image and Code. Ann Arbor: Horace Rackham School of Graduate Studies, U Michigan, 1981, p. 10-42.
GOODMAN, Nelson. Languages of Art: An Approach to a Theory of Symbols. 2. ed. Indianapolis: Hackett, 1976.
KÖLLER, Wilhelm. Der sprachtheoretische Wert des semiotischen Zeichenmodells. ln: SPINNER, Kaspar H. (Ed.). Zeichen, Texte, Sinn: Zur Semiotik des literarischen Verstehens. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1977, p. 7-77.
MAYER, Peter. Some Remarks Concerning the Classification of the Visual in Literature. Dada/Surrealism (Iowa City, IA) n. 12, p. 5-13, 1983.
MENEZES, Philadelpho. Poética e Visualidade: Uma Trajetória da Poesia Brasileira Contemporânea. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991.
MENEZES, Philadelpho. Roteiro de Leitura: Poesia Concreta e Visual. São Paulo: Editora Ática, 1998.
MITCHELL, W. J. T. Iconology: Image, Text, Ideology. Chicago: U of Chicago P, 1986.
STEINER, Wendy. The Colors of Rhetoric: Problems in the Relation between Modern Literature and Painting. Chicago: Chicago UP, 1982.
VOS, Eric. Concrete Poetry as a Test Case for a Nominalistic Semiotics of Verbal Art. Diss. U van Amsterdam, 1992.
VOS, Eric. The Visual Turn in Poetry: Nominalistic Contributions to Literary Semiotics, Exemplified by the Case of Concrete Poetry. New Literary History (Baltimore, MD), v. 18, n. 3, p. 559-81, Spring 1987.