Brocados e ouropéis, gemas e cristais
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.14..29-48Palabras clave:
Modernismo, Surrealismo, Simbolismo, Vanguardas, Ideologia.Resumen
A crítica literária nega ou minimiza a existência de uma literatura surrealista brasileira, embora a literatura modernista seja uma releitura das vanguardas européias. Por seu lado, para ressaltar o próprio nacionalismo, os modernistas renegaram suas fontes européias em prol do folclore nativo. Por isso, em seu internacionalismo militante, nossos surrealistas desprezaram os modernistas (nossos primeiros surrealistas) e não reivindicaram ativamente (diferentemente do que fizeram os surrealistas europeus) a tradição revolucionária do simbolismo. Para recuperar o modernismo para o surrealismo, deve-se redimensioná-lo na tradição das vanguardas européias, operação que se completa com a redescoberta de nosso simbolismo como sua fonte mais pura.
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