O plural de um conceito, não raro, é outro conceito
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.32.2.384-398Palabras clave:
formações, formação, sujeito colonial, Silviano SantiagoResumen
Este trabalho tem como objeto de estudo principal o artigo “Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo”, do pesquisador João Camillo Penna. O foco recai na constatação de uma disparidade entre o título e o texto, a saber, o fato de que o termo que inicia o nome (“formações”) não aparece nenhuma vez ao longo dos parágrafos. O que aparece, sim, com frequência, é o conceito de formação, que adquire diferentes sentidos e ressonâncias. O trabalho procura demonstrar que entender “formações” como mero plural de “formação” não é tão inconteste quanto parece e que, na verdade, as variantes resultam em conceitos dissociados. A maneira escolhida para corroborar a hipótese é uma discussão a respeito da conceituação psicanalítica que Penna (2012) utiliza para interpretar a obra de Silviano Santiago, especificamente os textos que envolveriam a dita “formação do sujeito colonial”.
Referencias
GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
JORGE, M. A. C. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan: as bases conceituais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
KAUFMANN, P. (ed.). Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Tradução: Vera Ribeiro; Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
NOBRE, M. Depois da “formação” – cultura e política da nova modernização. Piauí, [s. l.], ed. 74, 2012. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/depois-da-formacao/. Acesso em: 1 nov. 2022.
PENNA, J. C. Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo. Alea: Estudos Neolatinos, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 295-306, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-106X2012000200010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/alea/a/zkhcmktjjtDRTWXyWvzbDDk/?lang=pt. Acesso em: 1 nov. 2022.