A cidade, o elefante e a flor
a solidão multitudinária na lírica de Drummond
DOI :
https://doi.org/10.17851/2358-9787.32.2.232-257Mots-clés :
Carlos Drummond de Andrade, poesia, solidão multitudinária, a cidade, o elefante e a florRésumé
O presente artigo tem por objetivo abordar a lírica de Carlos Drummond de Andrade sob o paradoxo da solidão multitudinária nas grandes cidades, perspectivando-a sob o viés conceitual do “sentimento do mundo” a partir da interface entre três elementos: a cidade, o elefante e a flor. Trata-se de uma poesia forjada pela dicção reflexiva e pela alteridade, em que a negatividade de sua lírica deflagra, em meio à barbárie do mundo civilizado, a ruptura com o real e sua reinvenção, sugestionando-o por meio de imagens que se inscrevem através da tensão entre o imaginário urbano e a experiência do poético.
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