Lendo “Tigipió”, de Herman Lima
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.25.2.11-26Parole chiave:
conto, modernismo, regionalismo, Herman Lima, Silviano Santiago.Abstract
O objetivo do presente artigo é o de propor o resgate crítico do escritor Herman Lima e de seu conto “Tigipió”, que abre o livro de
mesmo nome, publicado em 1924. Para tanto, é realizado um percurso que se inicia na transformação de Herman Lima em personagem da ficção Em liberdade, de Silviano Santiago, acerca da experiência de Graciliano Ramos no cárcere. Em liberdade encena uma transformação na perspectiva histórica da relação entre Norte e Sul e entre Regionalismo e Modernismo no contexto brasileiro da primeira metade do século XX.
A hipótese do artigo é que tal reconfiguração já está posta por Herman Lima em 1924, no conto “Tigipió”, que passa a operar em um registro ambivalente e “farmacológico” (Jacques Derrida), além de salientar a lição a respeito da “pervivência” dos textos (Walter Benjamin) dentro de um debate que propõe uma revisão em contraponto das categorias soberanas de categorização histórica (Antonio Gramsci, Edward Said).
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