Nísia Floresta e Mary Woolstonecraft
diálogo ou apropriação?
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.7..153-161Palavras-chave:
Literatura brasileira, Feminismo, IntertextualidadeResumo
Um artigo do caderno mais!, do Jornal Folha de São Paulo (de 10/09/1995), contendo acusações a Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) de haver plagiado escritores europeus em seu livro Direitos das Mulheres e injustiça dos homens (Recife, 1832), é tomado como uma provocação para o presente ensaio. Apesar de reconhecer méritos no artigo, como, por exemplo, a descoberta de outros pensadores que Nísia Floresta leu e assimilou em seu trabalho, discordo do posicionamento assumido pela articulista e considero oportuno o debate em torno de conceitos como “plágio” e “apropriação”, entre outros, principalmente pelo equívoco de se tentar ler e julgar hoje, a partir de uma perspectiva redutora e ingênua, algo que foi escrito há cerca de 160 anos, naturalmente submetido a outros parâmetros, conceitos e procedimentos intelectuais.Downloads
Publicado
2001-05-31
Edição
Seção
Artigos