“No artigo da morte”

Guimarães Rosa dentro e fora das quatro margen

Autores

  • David Lopes da Silva Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.17851/2358-9787.31.3.101-125

Palavras-chave:

Guimarães Rosa, A terceira margem do rio, morte voluntária, Academia Brasileira de Letras, Maurice Blanchot

Resumo

O ensaio intenta, na encruzilhada de vida e obra do escritor Guimarães Rosa, sugerir que os três dias que decorreram entre a posse na Academia Brasileira de Letras, numa quinta-feira, com a leitura pública do discurso “O verbo & o logos”, e o falecimento do autor, no domingo, estão alegorizados na decisão do personagem da estória “A terceira margem do rio” de “se permanecer (demeurer) naqueles espaços do rio”. Rosa, inúmeras vezes, segundo depoimentos de conhecidos seus, afirmara que tomar posse na Academia poderia matá-lo. Mesmo assim, mesmo tendo demorado (demeuré) quatro anos para se resolver, enfrentou a cerimônia. Como metodologia, o texto rosiano será lido ao lado dos de outros autores, como Blanchot e Derrida. A conclusão do artigo é que, assim como o pai do conto tomou em suas mãos o seu destino e “nunca falou mais palavra”, Rosa decidiu também calar-se para sempre ao finalmente tomar posse da Cadeira n. 2 da ABL.

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2024-04-23

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Sumário