Um elogio à sedução, ou a biblioteca como espaço de leitura
Palavras-chave:
Biblioteca, Biblioteca – Leitura, Leitura – Prática social, Leitura – Produção de sentido, Biblioteca – Prática culturalResumo
Partindo de uma experiência literária, o presente texto se propõe a tecer algumas considerações sobre os seguintes questionamentos: o que é a leitura e a quem podemos denominar de leitor? A biblioteca é de fato um espaço capaz de ampliar os recursos que dispomos para compreender e interpelar o mundo e a realidade que nos cerca? Para tanto, adota como premissas que a leitura não se configura enquanto prática de busca e de reprodução acrítica de sentidos previamente fixados pelo produtor de uma dada obra e que todo leitor deve ser compreendido como um sujeito autônomo que circula e se apossa livremente do texto, criando, a partir de seus anseios, habilidades cognitivas e lugar social, interpretações próprias para o signo que manipula. Signo originado e preservado pelas mais distintas esferas culturais, com especial destaque para as bibliotecas, uma vez que estas se portam como pouso seguro para todos os delírios, sonhos, paixões, aventuras e desventuras da alma humana. Razão pela qual adquirem, e é isto que se pretende defender, a capacidade de encantar, fascinar e seduzir até mesmo o mais intransigente dos usuários, tal qual o fez com o protagonista da narrativa aqui enfocada.Downloads
Publicado
2012-12-12
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Um elogio à sedução, ou a biblioteca como espaço de leitura. (2012). Perspectivas Em Ciência Da Informação, 17(4), 142-159. https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/22812