Praxiologias translíngues emergentes em três contextos de desenvolvimento profissional de professores de inglês no Centro-Oeste brasileiro

Auteurs

Mots-clés :

Praxiologias translíngues, (De)colonialidade, Formação de Professores de Inglês, Brasil

Résumé

Neste artigo, exploramos nossas tentativas de infundir nossas aulas com praxiologias translíngues emergentes. Descrevemos esse processo em três contextos educacionais: um curso de graduação em inglês, um curso de pós-graduação em linguística e um curso de formação para professores de inglês de escolas públicas, todos na região Centro-Oeste do Brasil. Para esse fim, utilizamos a pesquisa qualitativa e interpretativa por relatos pessoais. Para nós, os entendimentos translíngues enfatizam a lingua(gem) como fluida, negociável e criativa em contraste com as orientações monolíngues que mantêm as línguas como discretas, fixas e finitas. Tais ideias têm potencial para desenvolver abordagens (de)coloniais para a educação linguística, que valorizam diversas formas de conhecer e ser que potencialmente melhoram a vida em todo o mundo.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ANZALDÚA, G. How to Tame a Wild Tongue. In: ANZALDÚA, G. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco, CA: Aunt Lute Books, 1987, p. 53-64.

BLOMMAERT, J. Discourse. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

BORELLI, J. D. V. P.; SILVESTRE, V. P. V.; PESSOA, R. R. Towards a decolonial language teacher education. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 301-324, 2020.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel, 1989.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BUTLER, J. Bodies that matter: On the discursive limits of sex. 2nd ed. New York, NY: Routledge, 2011.

CANAGARAJAH, A. S. Translingual practice: Global Englishes and cosmopolitan relations. New York, NY: Routledge, 2013.

CLANDININ, D. J.; CONNELLY, F. M. Personal experience methods. In: Denzin, N. K.; LINCOLN, Y. S. (eds.). Handbook of qualitative research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 1994, p. 413-427.

CLANDININ, D.; CONNELLY, F. Narrative inquiry: Experience and story in qualitative research. San Francisco, CA: Jossey-Bass, 2000.

CLANDININ, D. J.; CONNELLY, F. M. Knowledge, narrative, and self-study. In: LOUGHRAN, J.; HAMILTON, M.; LABOSKEY, V.; RUSSEL, T. (eds.). International handbook of self-study of teaching and teacher education practices. Norwell, MA: Kluwer Academic Publishing, 2004, p. 575-600.

CONNELLY, F. M.; CLANDININ, D. J. Stories of experience and narrative inquiry. Educational Researcher, v. 19, n. 5, p, 2-14, 1990.

COSCARELLI, C. V. Ideias para pensar o fim da escola. In: RIBEIRO, A. E; VECCHIO, P. M. M. (eds.). Tecnologias digitais e escola [recurso eletrônico]: reflexões no projeto aula aberta durante a pandemia. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2020. Available at: https://docero.com.br/doc/x5s8e1s. Accessed on: 10 May 2022.

DENZIN, N. K. Interpretive ethnography: Ethnographic practices for the 21st century. Thousand Oaks, California: Sage Publications, 1997.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. The landscape of qualitative research. 4th ed. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 2013.

DIAS, N.; ANACHE, A. A.; MACIEL, R. F. Facebook na construção e ampliação de sentido na comunicação dos estudantes surdos. EaD & Tecnologias Digitais na Educação, v. 5, n. 6, p. 15-22, 2017. DOI: 10.30612/eadtde.v5i6.6279. Available at: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/ead/article/view/6279. Accessed on: 26 May 2022.

EMERSON, R. M.; FRETZ, R.; SHAW, L. Writing ethnographic fieldnotes. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

ESCOLA para todos? Desigualdades sociais e educação. [S.l.;s.n.], 2020. 1 video (58 min). Narration by Leonardo Silva and Priscilla. Published by the channel Teaching in Critical Times. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=fVJYYQIG-C0&t=25s. Accessed on: 10 May 2022.

FLANNERY, M. Uma introdução à análise linguística da narrativa oral: abordagens e modelos. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015. (Coleção Novas Perspectivas em Linguística Aplicada). v. 42.

FREIRE, P. Cartas a Cristina. São Paulo, SP: Paz e Terra, 1994.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2004.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1970.

GARCÍA, O.; WEI, L. Translanguaging: Language, bilingualism and education. London, UK: Palgrave Macmillan, 2014.

HUA, Z.; OTSUJI, E.; PENNYCOOK, A. Multilingual, multisensory and multimodal repertoires in corner shops, streets and markets: introduction. Social Semiotics, v. 27, n. 4, p. 383-393, 2017. DOI: 10.1080/10350330.2017.1334383.

GASPARSKI, W. W. Design, Science, and Philosophy: The Praxiological Perspective. In: DE VRIES, M. J.; CROSS, N.; GRANT, D. P. (eds.). Design Methodology and Relationships with Science. Dordrecht, NL: Springer, 1993, p. 165-189. (NATO ASI Series). DOI: 10.1007/978-94-015-8220-9_8. v. 71.

JAMILA L.: 3 ways to speak English. [S.l.;s.n.], 2014. 1 video (4 min). Published by the channel TED. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=k9fmJ5xQ_mc. Accessed on: 01 June 2022.

JORDÃO, C. M. BraSilian Teacher Education: Decolonizing the “local south”. In: STELLA, P. R.; CAVALCANTI, I.; TAVARES, R.; IFA, S. Transculturalidade e De(s)colonialidade nos Estudos em Inglês no Brazil. 1st ed. Maceió: Edufal, 2014, p. 227-254.

LANDER, E. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, E. (ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 8-20.

LEE, A; HANDSFIELD, L. J. Code-Meshing and Writing Instruction in Multilingual Classrooms. Reading Teacher, v. 72, n. 2, p. 1-10, 2018. DOI:10.1002/trtr.1688.

LINN, R.; ERICKSON, F. Quantitative Methods. Qualitative Methods. New York, NY: Macmillan Publishers, 1990.

LUCENA, M.; CARDOSO, A. Translinguagem como recurso pedagógico: uma discussão etnográfica sobre práticas de linguagem em uma escola bilíngue. Calidoscópio. 16. 10.4013/cld.2018.161.13. 2018.

MELO, L. G. A. S. Reading and writing poems in English: collaborative practices at a Brazilian public school. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 3, n. 58, p. 1331-1352, Sept.-Dec. 2019. Available at: https://www.scielo.br/j/tla/a/Dm9PTwTqDM6dTrT7Ps99SdJ/abstract/?lang=pt. Accessed on: 24 May 2022.

MESA de debates: Possibilidades e desafios do/no ensino de língua inglesa em perspectiva crítica. [S.l.], XXIII, Aug. 2021. 1 video (1h 58 min). Published by the channel APLIEMT. Available at: https://www.youtube.com/watch?v=HzJa3K-usDo. Accessed on: 24 May 2022.

MONTE MÓR, W. Critical Literacies, Meaning Making and New Epistemological Perspectives. Matices en Lenguas Extranjeras, n. 2, 2008. Available at: https://revistas.unal.edu.co/index.php/male/article/view/10712. Accessed on: 29 Apr. 2022.

MULIK, K. B.; EDMUNDO, E. S. G. Beyoncé turned black: empoderamento feminino e letramento crítico na formação inicial de professores. In: JORDÃO, C. M.; MARTINEZ, J. Z.; MONTE MÓR, W. (eds.). Letramentos em prática na formação inicial de professores de inglês. Campinas, SP: Pontes Editores, 2018, p. 229-246.

NASCIMENTO, G. Racismo Linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo. Belo Horizonte: Letramento, 2019.

PESSOA, R. R.; SILVA; K. A. da; FREITAS, C. C. de (orgs.). Praxiologias do Brasil Central sobre educação linguística crítica. São Paulo: Pá de Palavra, 2021.

PESSOA, R. R. Movimentos críticos de uma prática docente. In: PESSOA, R. R.; SILVESTRE, V. P. V.; MONTE MÓR, W. (eds.). Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras/es universitárias/os de inglês. São Paulo, SP: Pá de Palavra, 2018, p. 185-198. Available at: https://www.academia.edu/39980426/Perspectivas_criticas_ebook. Accessed on: 20 Dec. 2022.

PESSOA, R. R.; BASTOS, P. A. L. Sentidos de língua/linguagem em aulas de inglês de um curso de letras. In: MATEUS, E.; TONELLI, J. R. A. (eds.). Diálogos (im)pertinentes entre formação de professores e aprendizagem de línguas. São Paulo, SP: Blucher, 2017, p. 141-161. 1st ed. Disponível em: https://www.academia.edu/35619382/Sentidos_de_l%C3%ADngua_linguagem_em_aulas_de_ingl%C3%AAs_de_um_curso_de_Letras. Acesso em: 28 Apr. 2022.

REZENDE, T.; SILVESTRE, V. P. V.; PESSOA, R.; SABOTA, B.; ROSA-SILVA. V.; SOUSA, L. P. Q. Por uma postura decolonial na formação docente e na educação linguística: conversa com Tânia Rezende. Gláuks – Revista de Letras e Artes, v. 20, n. 1, p. 15-27, Jan.-June 2020. DOI: 10.47677/gluks.v20i1.161.

ROCHA, C. H. Educação linguística na liquidez da sociedade do cansaço: o potencial decolonial da perspectiva translíngue. DELTA, v. 35, n. 4, p. 1-39, 2019. Available at: https://doi.org/10.1590/1678-460X2019350403. Accessed on: 18 May 2022.

SABOTA, B.; PEIXOTO, A.; FARIA, M. Narrativas multimodais e produção de sentido sobre racismo e preconceito: agência discente em aulas de inglês. In: PESSOA, R. R.; SILVA, K. A.; FREITAS, C. C. de. (eds.). Praxiologias do Brasil Central sobre educação linguística crítica. São Paulo: Pá de Palavra, 2021. p. 193-214. Available at: https://www.dropbox.com/s/fjielp2gbjpf6h8/Praxiologias_pdf.pdf?dl=0. Accessed on: 25 May 2022.

SANTO, D. O. E.; SANTOS, K. B. A invenção do monolinguismo no Brasil: por uma orientação translíngue em aulas de “línguas”. Calidoscópio, v. 16, n. 1, p. 152-162, Jan.-Apr. 2018. DOI: 10.4013/cld.2018.161.14.

SANTOS, Y. L. Racismo brasileiro: uma história da formação do país. São Paulo, SP: Todavia, 2022. 345 p.

SOUZA, V., MURTA, C. A. M.; BENGENZEN, V. Uma pesquisa narrativa pelas experiências de professoras de línguas buscando viver histórias multilingues e decolonizadoras. Gláuks – Revista De Letras E Artes, v. 20, n. 1, p. 28-48, 2020. Available at: https://doi.org/10.47677/gluks.v20i1.179. Accessed on: 20 Jan. 2021.

SÜSSEKIND, M. L.; SANTOS, W. L. Um Abaporu, a Feiúra e o Currículo: Pesquisando os Cotidianos nas Conversas Complicadas em uma Escola Pública do Rio de Janeiro. Momentos – Diálogos em Educação, v. 25, n. 1, p. 273-288, Jan.-June 2016. Avaible at: https://periodicos.furg.br/momento/article/view/5625/3980. Accessed on: 20 Jan. 2021.

TAKAKI, N. H. Towards Translanguaging with Students at Public School: multimodal and transcultural aspects in meaning making. Calidoscópio, v. 17, n. 1, p. 163-183, 2019. Available at: http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2019.171.09. Accessed on: 26 May 2022.

TAN, Amy. Mother Tongue. The Threepenny Review, v. 43, p. 315-320, Autumn 1990.

TRANSLINGUAGEM: o que é e como ela pode informar uma perspectiva crítica de ensino? [Narration by]: Leonardo Silva e Priscilla. [S.l.;s.n.]: Teaching in Critical Times, 2021. Podcast. Available at: https://open.spotify.com/episode/1N3CWAGNMiDxhjCwtdJZil?si=BJNuGBeISAWJ_mpYSec-qw&nd=1. Accessed on: 10 May 2022.

VERONELLI, G. A. Sobre la colonialidad del lenguaje. Universitas Humanística, Bogotá, v. 81, p. 33-58, enero-jun. 2015.

WOLGEMUTH, J.; AGOSTO, V. Narrative Research. In: RITZER, G.; ROJEK, C. (eds.). The Blackwell Encyclopedia of Sociology. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2019. p. 1-3. DOI: 10.1002/9781405165518.wbeos1244.

YIP, J; GARCÍA, O. Translinguagens: recomendações para educadores. Iberoamérica Social: Revista-Red de Estudios Sociales, v. IX, p. 164-177, 2018. Available at: https://iberoamericasocial.com/translinguagens-recomendacoes-educadores/. Accessed on: 10 May 2022.

ZAMUDIO, M.; RUSSELL, C.; RIOS, F.; BRIDGEMAN, J. Critical race theory matters: Education and ideology. London, UK: Routledge, 2011.

Téléchargements

Publiée

2023-09-01

Numéro

Rubrique

Número Temático: Translanguaging and Language Policy in the Global South (Lançamento em 2023)