Responsive Attitudes About the Brazilian National Common Core Curriculum

Possible Entextualizations

Authors

Keywords:

responsive atitudes, entextualization, curricular policies, ideological arena

Abstract

This article focuses on the entextualization processes (Bloomaert, 2005; Silverstein; Urban, 1996) about the Brazilian Common Core Curriculum (BNCC) (Brasil, 2018) in diverse social spheres and speech genres. The central aim is fostering the comprehension about the ideological web that characterizes the interpretations concerning the curriculum prescribed by this official document. Based on the epistemological framework of the language philosophy designed by the Circle of Bakhtin (Bakhtin, 2016; Medviédev, 2016; Volóchinov, 2017), this work outlines the responsive attitudes through which social actors and actresses from political, academic, and private spheres (de)legitimize this curricular policy. The outline is drawn through the analysis of textual trajectories materialized in speech genres such as YouTube videos, posts on Facebook, posts on institutional websites and academic papers/chapters. Interpretations regarding the target entextualization processes suggest that responsive attitudes toward the BNCC are constantly resignified in an ideological arena (un)shaken by processes marked by regularities and/or differences. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVES, R. Estórias para quem gosta de ensinar. Campinas: Papirus Editora, 2000.

AMADO, G. Bolsonaro faz marketing para Paulo Freire, diz viúva de educador. O Globo, 31 ago. 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/epoca/guilherme-amado/bolsonaro-faz-marketing-para-paulo-freire-diz-viuva-de-educador-23918387. Acesso em: 29 ago. 2024.

AMORIM, M. A.; SOUTO, V. A. G. A ressignificação da leitura literária e do leitor-fruidor na BNCC: uma abordagem dialógica. Bakhtininana, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 98-121, 2020.

BAKHTIN, M. Teoria do Romance I: a estilística. São Paulo: Editora 34, 2015.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.

BRASIL, SEB/MEC. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: SEB/MEC, 2018.

BRASIL INEP. Censo escolar de 2023. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/mec-e-inep-divulgam-resultados-do-censo-escolar-2023. Acesso em: 26 fev. 2024.

BLOMMAERT, J. Discourse: A Critical Introduction. Cambridge University Press, 2005.

CAETANO, M. R. Agora o Brasil tem uma Base! A BNCC e as influências do setor empresarial: que Base?. Educação em Revista, Marília, v. 21, n. 2, p. 65-82, 2020.

CASSIO, F. L. Base Nacional Comum Curricular: ponto de saturação e retrocesso na educação. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 12, n. 23, p. 239-253, 2018.

DUBOC, A. P. M. Falando Francamente: Uma Leitura Bakhtiniana do Conceito de Inglês como Língua Franca no Componente Curricular Língua Inglesa da BNCC. Revista da Anpoll, São Paulo, v. 1, n. 48, p. 10-22, 2019.

EAGLETON, T. Ideologia: uma introdução. Boitempo, 1997. Kindle Edition.

FARACO, C. A. Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

FERNANDES, V. Lemman volta a ser a pessoa mais rica do Brasil. Forbes Brasil, 2023. Disponível em: https://forbes.com.br/forbes-money/2023/03/jorge-paulo-lemann-volta-a-ser-a-pessoa-mais-rica-do-brasil/. Accesso em: 2 set. 2024.

FLUBACHER, M. C.; PERCIO, A. Language, Education and Neoliberalism: Critical Studies in Sociolinguistics. Bristol: Multilingual Matters, 2017.

Foucault, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2013.

FUNDAÇÃO LEMANN. Políticas educacionais. São Paulo: Fundação Lemann, c2022. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/educacao-publica-de-qualidade. Acesso em: 02 mar. 2022.

GABRIEL, R. S. Paulo Freire, 100 anos: aumento na venda de seus livros prova que educador, inimigo do bolsonarismo, está mais popular do que nunca. O Globo, 18 set. 2021. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/paulo-freire-100-anos-aumento-na-venda-de-seus-livros-prova-que-educador-inimigo-do-bolsonarismo-esta-mais-popular-do-que-nunca-25202123. Acesso em: 19 jul. 2025.

HOLQUIST, M. Dialogism. 2. ed. London; New York: Routledge, 2002.

INFOMONEY. Jorge Paulo Lemman: o sonhador que criou um império. 2020. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/perfil/jorge-paulo-lemann/. Acesso em: 02 set. 2024.

LAVAL, C. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.

MALERBA, J. Uma análise da Base Nacional Comum Curricular. Café História, 2017. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/uma-analise-da-base-nacional-comum-curricular/. Acesso em: 01 dez. 2018.

MEDVIÉDEV, P. N. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. São Paulo: Contexto, 2016. Edição Kindle.

PENNYCOOK, A. Language, Ideology and Hindsight: Lessons from Colonial Language Policies. In: RICENTO, T. (ed.). Ideology, Politics and Language Policies: Focus on English. John Benjamins, 2000. p. 49-65.

RICENTO, T. Ideology, Politics and Language Policies: Introduction. In: RICENTO, T. (ed.). Ideology, Politics and Language Policies: Focus on English. John Benjamins, 2000. p. 1-8.

SILVERSTEIN, M.; URBAN, G. The Natural History of Discourse. In: SILVERSTEIN, M.; URBAN, G. (ed.). Natural Histories of Discourse. Chicago; London: The University of Chicago Press, 1996. p.1-17.

SZUNDY, P. T. C. The Commodification of English in Brazilian Public Universities: Language Ideologies Entextualized in the Scope of the Program English Without Borders. Revista da Anpoll, Florianopólis, v. 1, n. 40, p. 101-114, 2016. DOI: https://doi.org/10.18309/anp.v1i40.1020.

SZUNDY, P. T. C. A Base Nacional Comum Curricular e a lógica neoliberal: que línguas(gens) são (des)legitimadas?. In: GERHARDT, A. F. L. M.; AMORIM, M. (org.). A BNCC e o ensino de línguas e literaturas. Campinas: Pontes Editores, 2019. v. 1, p. 121-151.

SZUNDY, P. T. C.; FABRÍCIO, B. F. Linguística Aplicada e indisciplinaridade no Brasil: promovendo diálogos, dissipando brumas e projetando desafios. In: SZUNDY, P. T. C.; TÍLIO, R.; MELO, G. C. V. (org.). Inovações e desafios epistemológicos em Linguística Aplicada: perspectivas sul-americanas. Campinas: Pontes Editores, 2019. v. 1, p. 63-89.

SZUNDY, P. T. C. Conflicting Language Ideologies About What Counts as “English” in the Brazilian National Common Core Curriculum: Arenas for Permanences and Disruptions. In: Rubdy, R.; TUPAS, R. (ed.). Bloomsbury World Englishes: Ideologies. Londres: Bloomsbury Publishing, 2021. v. II, p. 213-229.

VISÃO LIBERTÁRIA. Como a BNCC estraga a educação brasileira? 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T-L9AQDrnp0. Acesso em: 26 fev. 2024.

VISÃO LIBERTÁRIA. Esse é a visão libertária. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCSyG9ph5BJSmPRyzc_eGC4g. Acesso em: 26 fev. 2024.

VOLÓSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológica na ciência da linguagem. Trad. Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2017.

ZANK, D. C. T.; MALANCHEN, J. A Base Nacional Comum Curricular do ensino médio e o retorno da pedagogia das competências: uma análise baseada na pedagogia histórico-crítica. In: MALANCHEN, J.; DUARTE, N. S. M.; ORSO, P. J. (org.). A Pedagogia Histórico-Crítica, as Políticas Educacionais e a Base Nacional Comum Curricular. Campinas: Autores Associados, 2020. v. 1, p. 131-160.

Published

Oct-Thu-2025