Percepção materna sobre a participação do pai na hospitalização do filho em unidade intensiva pediátrica

Autores

  • Julia Ravanhani Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Enfermagem Pediátrica. Campinas, SP – Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8274-7527
  • Marcela Astolphi de Souza Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Enfermagem Pediátrica. Campinas, SP – Brasil https://orcid.org/0000-0002-1482-1307
  • Maria Carolina Ortiz Whitaker Universidade Federal da Bahia - UFBA, Escola de Enfermagem. Salvador, BA – Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0253-3831
  • Luciana de Lione Melo Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Enfermagem Pediátrica. Campinas, SP – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6730-9075

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v26i.38494

Palavras-chave:

Família, Pai, Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, Pesquisa Qualitativa, Enfermagem Familiar, Criança Hospitalizada

Resumo

Objetivo: compreender a percepção materna sobre a participação do pai durante a hospitalização do filho em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: pesquisa qualitativa de inspiração fenomenológica, cujo referencial metodológico para análise dos discursos, advindos de 12 entrevistas com mães de crianças hospitalizadas no interior do estado de São Paulo, foi a análise da estrutura do fenômeno situado. Resultados: emergiram três categorias temáticas: Participando do processo de adoecimento do filho - a essencialidade da presença do pai; Sofrendo pelo filho - o pai sendo afetado pela hospitalização; Não podendo estar com o filho - o pai sendo impedido de ser acompanhante durante a hospitalização. As mães reconhecem a participação dos pais durante hospitalização do filho por meio de apoio, compartilhamento de atividades e na importância para a recuperação da criança. Contudo, o sofrimento advindo do adoecimento e da hospitalização, a necessidade de se dedicar ao trabalho, questões organizacionais do hospital e a ausência de legislações trabalhistas impedem a permanência dos pais no serviço de saúde. Conclusão: as unidades pediátricas precisam modificar as normas institucionais, acolhendo mãe e pai, oferecendo condições de permanência e apoiando-os durante a hospitalização do filho. É mister que a área de Enfermagem familiar discuta a participação do pai na vida do filho, em especial no ambiente hospitalar e de cuidados intensivos, de modo a impulsionar a elaboração de leis que garantam a manutenção do emprego em caso de acompanhamento do filho durante a hospitalização.

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Arquivos adicionais

Publicado

29-06-2022

Como Citar

1.
Ravanhani J, Souza MA de, Whitaker MCO, Melo L de L. Percepção materna sobre a participação do pai na hospitalização do filho em unidade intensiva pediátrica . REME Rev Min Enferm. [Internet]. 29º de junho de 2022 [citado 16º de setembro de 2024];26. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38494

Edição

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Pesquisa

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