Influencia de las características de la víctima, el agresor y el agravio en la frecuencia de la negligencia contra la mujer
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-9389.2022.38630Palabras clave:
Violencia de Género, Violencia contra la Mujer, Mujeres Maltratadas, Salud de la MujerResumen
Objetivo: identificar la frecuencia de negligencia contra niñas y mujeres en Espírito Santo, Brasil, y su asociación con las características de la víctima, del agresor y de la agresión. Métodos: estudio transversal con 802 notificaciones de negligencia contra la mujer entre los años 2011 y 2018. Los datos se recogieron del Sistema de Información de Agravios y Notificaciones (SINAN) de Espírito Santo y se sometieron a un análisis comparativo mediante regresión de Poisson y análisis multivariante. Resultados: las negligencias contra las mujeres representaron una frecuencia del 3% (IC 95%: 2,8-3,2) de las notificaciones en el período comprendido entre 2011 y 2018. Este agravio fue más prevalente entre las víctimas del grupo de edad de 0 a 9 años (PR = 108,67; IC 95% 79,8 - 147,9); que referían alguna discapacidad/trastorno (PR= 2,55; IC 95% 2,14 - 3,04); y que tenían como zona de residencia el área urbana/periurbana (PR= 1,66; IC 95% 1,23 - 2,24). Las características del agresor asociadas a una mayor ocurrencia del fenómeno fueron: ser mujer (RP = 7,12; IC 95% 5,64 - 8,99); y tener con la víctima la relación de Padre/Madre/Padrastro/Madrastra/Ambos padres (RP = 3,83; IC 95% 3,00 - 4,89). En cuanto a la característica de la ocurrencia fue tener dos o más involucrados en la negligencia (RP= 1,87; 95%CI 1,41 - 2,47). Conclusiones: la negligencia contra las mujeres y los hombres constituye un riesgo para la salud que tiene una mayor prevalencia en los grupos más vulnerables. En este sentido, es fundamental que los profesionales de la salud, estén atentos a la notificación de este delito, con la inserción de la víctima en la red de protección, contribuyendo a la ruptura del ciclo de la violencia.
Descargas
Referencias
Minayo MCS. A violência dramatiza causas. In: Minayo MCS, Souza ER, organizadores. Violência sob o olhar da saúde: a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p. 23-47.
Bueno S, Martins J, Pimentel A, Lagreca A, Barros B, Lima R. Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. 3ª ed. 2021[cited 2022 July 1]. Available from: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/06/relatorio-visivel-e-invisivel-3ed-2021-v3.pdf
UNFPA, organizador. Conheça as leis e os serviços que protegem as mulheres vítimas de violência de gênero; 2021[cited 2022 July 1]. Available from: https://brazil.unfpa.org/pt-br/news/conheca-leis-e-os-servicos-que-protegem-mulheres-vitimas-de-violencia-de-genero
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (BR). Disque direitos humanos: relatório 2019. Disque direitos humanos: 100. 2021. Brasília; 2019/2021[cited 2022 Feb 20]. Available from: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/disque-100/relatorio-2019_disque-100.pdf
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Assistência à Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais - um passo a mais na cidadania em saúde. Brasília: MS; 2002.
Franzin LCS, Franzin FM, Moysés ST. Violência doméstica contra crianças e adolescentes: prevalência em cidade do sul do Brasil. Colloq Vitae. 2013[cited 2022 Feb 25];4(2):79-84. Available from: https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/805
Pampolim G, Leite FMC. Negligência e violência psicológica contra a pessoa idosa em um estado brasileiro: análise das notificações de 2011 a 2018. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2020[cited 2022 May 16];23(6):e190272. Available from: https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.190272
Espíndola CR, Blay SL. Prevalência de maus-tratos na terceira idade: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2007[cited 2022 Jan 3];41(2):301-6. Available from: https://www.scielo.br/j/rsp/a/7f7F4xz9ssyk9Y7tyV8CNgG/?format=pdf&lang=pt
Schumacher JA, Slep AMS, Heyman RE. Risk factors for child neglect. Agression and Violent Behavior. 2001[cited 2022 Jan 10];6:231-54. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1359178900000240
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011. Sistema de legislação da saúde. Brasília: MS; 2011[cited 2021 Dec 20]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cidades: panorama Espírito Santo. 2021[cited 2021 Dec 20]. Rio de Janeiro: IBGE; 2021. Available from: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/panorama
Ministério da Saúde (BR). VIVA: instrutivo de notificação de violência interpessoal e autoprovocada. Brasília, DF: MS; 2016[cited 2021 Nov 10]. Available from: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/viva_instrutivo_violencia_interpessoal_autoprovocada_2ed.pdf
Teofilo MMA, Kale PL, Eppinghaus ALF, Azevedo OP, Farias RS, Maduro JP, et al. Violência contra mulheres em Niterói, Rio de Janeiro: informações do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (2010-2014). Cad Saúde Colet. 2019[cited 2022 Feb 12];27(4):437-47. Available from: https://doi.org/10.1590/1414-462X201900040302X
Silva AJC, Medeiros EB, Basílio ICS, Barbosa JKA, Silva RE. Vítimas de maus-tratos, negligência ou abandono em estado do Nordeste Brasileiro. Nursing (São Paulo). 2021[cited 2022 May 15];24(273):5289-93. Available from: https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i273p5289-5298
Borges NGK , Maranhão MMG, Inocencio DM, Lucena MM, Paula BM, Oliveira RS. et al. Epidemiologia da violência contra a criança no Estado de Goiás. REAS/EJCH. 2019[cited 2022 Jan 12];34:e1420. Disponível: https://doi.org/10.25248/reas.e1420.2019
Lopes EDS, D’elboux MJ. Violência contra a pessoa idosa no município de Campinas, São Paulo, nos últimos 11 anos: uma análise temporal. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2021[cited 2022 Apr 15];24(6):e200320. Available from: https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200320
Mello NF, Pereira EL, Pereira VOM, Santos LMP. Casos de violência contra pessoas com deficiência notificados por serviços de saúde brasileiros, 2011-2017. Epidemiol Serv Saúde. 2021[cited 2022 May 06];30(3):e2020747. Disponível: https://doi.org/10.1590/S1679-49742021000300007
Lopes LGF, Leal MCC, Souza EF, Silva SZR, Guimarães NNA, Silva LSR. Violência contra a pessoa idosa. Rev Enferm UFPE online. 2018[cited 2022 May 13];12(9):2257-68. Available from: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a236354p2257-2268-2018
Arboit J, Costa MC, Silva EB, Colomé ICS, Prestes M. Violência doméstica contra mulheres rurais: práticas de cuidado desenvolvidas por agentes comunitários de saúde. Saúde Soc. 2018[cited 2022 May 13];27(2):506-17. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-12902018169293
Yamamoto RKR, Lugo DEM, Lima DV de, Sena KG de, Braga PCV. Profile analysis of child violence in the municipality of Goiânia-Goiás. 2022[cited 2022 July 01]. Available from: https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/3440/version/3641
Soares MLM, Guimarães NGM, Bonfada D. Tendência, espacialização e circunstâncias associadas às violências contra populações vulneráveis no Brasil, entre 2009 e 2017. Ciênc Saúde Colet. 2021[cited 2021 Dec 25];26(11):5751-63. Available from: https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.25242020
Macedo DM, Lawrenz P, Hondendorff JV, Freitas CPP, Koller SH, Habigzang LF. Characterization of Child Maltreatment Cases Identified in Health Services. Paidéia. 2020[cited 2022 Feb 15];30:e3018. Available from: https://doi.org/10.1590/1982-4327e3018
Queiroz ZPV, Lemos NFD, Ramos LR. Fatores potencialmente associados à negligência doméstica entre idosos atendidos em programa de assistência domiciliar. Ciênc Saúde Colet. 2010[cited 2022 Jan 13];15(6):2815-24. Available from: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000600019
Nogueira CF, Freitas MC, Almeida PC. Violência contra idosos no município de Fortaleza, CE: uma análise documental. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2011[cited 2022 Jan 25];14(3):543-54. Available from: https://doi.org/10.1590/S1809-98232011000300014
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 REME-Revista Mineira de Enfermagem

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.


































