Características da equipe de atendimento pré-hospitalar no interior do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20150008Palavras-chave:
Serviços Médicos de Emergência, Pessoal de Saúde, Enfermagem em Emergência, Satisfação no EmpregoResumo
O objetivo foi caracterizar a equipe de atendimento pré-hospitalar no interior do Rio Grande do Sul. O estudo foi exploratório-descritivo, quantitativo, do qual participaram 44 profissionais de saúde que atuam em serviço pré-hospitalar. Foi utilizado instrumento estruturado que deu origem ao banco de dados em planilha Excel e análises estatísticas no software SPSS. Evidenciou-se que a maioria são homens, acima de 36 anos e técnicos em enfermagem, seguido de médicos e enfermeiros. A maioria dos entrevistados (43,2%) sente-se motivada pela área de atuação, 40,9% pela questão salarial e 86,4% estão satisfeitos. A maior parte dos entrevistados conhece o protocolo utilizado na empresa e reconhece as complicações de um cuidado mal-assistido, na dúvida (97,7%) questiona o colega, pois reconhece as complicações éticas. O atendimento de profissionais capacitados e integrados resultará na qualidade do atendimento pré-hospitalar, influenciando positivamente na diminuição de complicações de um cuidado primário mal-assistido.Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1864 GM/MS, de 29 de setembro 2003. Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões todo o território brasileiro: SAMU-192. Diário Oficial da União, Brasília: out. 2003. Seção 1; 57-9.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Brasília: MS; 2001. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.saude.gov.br
3. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2048 GM/MS de 5 de novembro de 2002. Dispõe sobre a regulamentação do atendimento das urgências e emergências. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
4. Brasil. Portaria do GM/MS 824, de 24 de junho de 1999. Diário oficial da União 2m 25/06/99. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://dtr2001. saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port99/GM/GM-0824.html.
5. Duarte SJH, Lucena BB, Morita LHM. Atendimentos prestados pelo serviço móvel de urgência em Cuiabá, MT, Brasil. Rev Eletrônica Enferm. 2011 jul/ set13(3):502-7.
6. Ulbrich ME, Mantovani MF, Balduino AF, Reis BK. Protocolo de enfermagem em atendimento emergencial: subsídios para o acolhimento das vítimas. Cogitare Enferm. 2010; 15(2):286-92.
7. Adão RS, Santos MR. Atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel. REME Rev Min Enferm. 2012; 16(4):601-8.
8. Duarte BRA, Freitas DM, Santana JCB, Rodrigues LG, Matos RA. Atendimento Pré-Hospitalar: percepção de docentes de enfermagem diante do atendimento com múltiplas vítimas. Ver Enferm UFPEL on line. 2009; 3(2):230-6. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.revista.ufpe. br/revistaenfermagem/ index. php/revista/article/view/286.
9. Vegian CFL, Monteiro MI. Living and working conditions of the professionals of the a Mobile Emergency Service. Rev Latino-Am Enferm. 2011; 19(4):1018-24.
10. Fernandes RJ. Caracterização da atenção pré-hospitalar móvel da Secretaria da Saúde do município de Ribeirão Preto-SP [dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP; 2004.
11. Falcão LFR, Brandão JCM. Primeiros socorros. São Paulo: Martinari; 2010.
12. Stacciari JMR, Aguiar KN, Silva ALAC, Faria CR, Lima FV, Souza PR. O estresse em uma equipe militar de regate pré-hospitalar. Rev Eletrônica Enferm. 2000; 2(2). [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/ index.php/fen/article/view/689/759.
13. Stumm G, Ribeiro EMF, Kirchner RM, Rosanelli LM. Avaliação da saúde e qualidade de vida: profissionais de um SAMU. Cogitare Enferm 2009; 4(4):620-7.
14. Campos RM. Satisfação da equipe de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) no ambiente de trabalho. Natal (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2005. p.193.
15. Campos RM, Farias GM, Ramos CS. Satisfação profissional da equipe de enfermagem do SAMU/NATAL. Rev Eletrônica Enferm. 2009; 11(3):647-57. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/ v11/n3/v11n3a24.htm
16. Romanzini EM, Bock LF. Concepções e sentimentos de enfermeiros que atuam no atendimento pré-hospitalar sobre a prática e a formação profissional. Rev Latino-Am Enferm. 2010; 18(2). [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n2/pt_15.pdf
17. Bortolotti F. Manual do socorrista. Porto Alegre: Expansão Editorial; 2008.
18. Pre hospital Trauma Life Support -PHTLS. Comitê do PHTLS da Nacional Association Of Emergency Medical Technicians-NAEMT em cooperação com o Comitê de Trauma Do Colégio Americano de Cirurgiões, préhospitalar ao traumatizado. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsievier; 2011.
19. Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção as urgências. 3ª ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
20. Leandro AIP, Branco ES. Importância do treinamento e desenvolvimento nos serviços de saúde. RAHIS. 2011. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://web.face.ufmg.br/face/revista/index.php/rahis/article/view/1018
21. Lemos MC, Passos JP. Satisfação e frustração no desempenho do trabalho docente em enfermagem. REME - Rev Min Enferm. 2012; 16(1):11-7.
22. Nunes CM, Tronchin DMR, Melleiro MM, Kurcgant P. Satisfação e insatisfação no trabalho na percepção de enfermeiros de um hospital universitário. Ver Eletrônica Enferm. 2010; 12(2):252-7. [Citado em 2012 set. 15]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/fen_revista/v12/n2/v12n2a04.htm
23. Makovic-Dabroska T, Krasczyk-Adamus P, Sprusinska E, Józwiak ZW. Can Nurses be employed in 12 hour shift systems? Int J Occup Saf Ergon. 2000; 6(3):393-403.
24. Farias SMC, Teixeira OLC, Moreira W, Oliveira MAF. Caracterização dos sintomas físicos de estresse na equipe de pronto atendimento. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(3):722-9.
25. Fontinele Junior K, Saquis SJS. Urgência e Emergência em enfermagem. Goiânia: AB; 2004.
26. Hendricson WD, Andrieu SC, Chardwick DG, Chmar JE, Cole JR, George MC, et al. As educational strategies associated with development of problemsolving, critical thinking. And selft- directed learning. J Dent Edu. 2006; 70(9):925-36.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.