Associação entre o acolhimento com classificação de risco, desfecho clínico e o escore mews

Autores

  • Tatiane de Jesus Martins Mendes Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP , Brazil, Universidade de São Paulo – USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil, Universidade de São Paulo
  • Laura Menezes Silveira Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP , Brazil, Universidade de São Paulo – USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil, Universidade de São Paulo
  • Lilian Puglas da Silva Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP , Brazil, Universidade de São Paulo – USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil, Universidade de São Paulo
  • Angelita Maria Stabile Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP , Brazil, Universidade de São Paulo – USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP. Ribeirão Preto, SP – Brasil, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2018.49651

Palavras-chave:

Medidas de Associação, Exposição, Risco ou Desfecho, Serviços Médicos de Emergência, Triagem

Resumo

Objetivo: verificar a associação entre a classificação de risco, o escore de MEWS e o desfecho clínico do paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência. Método: trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa, o qual foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista. A coleta dos dados ocorreu entre os meses de julho de 2014 e junho de 2015, com amostra de 1.674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Resultados: dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42 anos, queixa mais frequente relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação, 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionar a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observa-se uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Considerações Finais: os resultados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento e prever o desfecho em uma unidade de urgência e emergência.

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Publicado

07-06-2018

Como Citar

1.
Mendes T de JM, Silveira LM, Silva LP da, Stabile AM. Associação entre o acolhimento com classificação de risco, desfecho clínico e o escore mews. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 7º de junho de 2018 [citado 30º de junho de 2024];22(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49651

Edição

Seção

Pesquisa