Associação entre o acolhimento com classificação de risco, desfecho clínico e o escore mews
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v22i1.49651Palavras-chave:
Medidas de Associação, Exposição, Risco ou Desfecho, Serviços Médicos de Emergência, TriagemResumo
Objetivo: verificar a associação entre a classificação de risco, o escore de MEWS e o desfecho clínico do paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência. Método: trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa, o qual foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista. A coleta dos dados ocorreu entre os meses de julho de 2014 e junho de 2015, com amostra de 1.674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Resultados: dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42 anos, queixa mais frequente relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação, 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionar a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observa-se uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Considerações Finais: os resultados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento e prever o desfecho em uma unidade de urgência e emergência.
Downloads
Referências
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2048/GM, de 5 de novembro de 2002. Aprova o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: Acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético em fazer saúde. Brasília: Ministério da Saúde ; 2004.
Parenti N, Reggiani ML, Iannone P, Percudani D, Dowdimg D. A systematic review on the vality and reliability of an emergency department triage scale, the Manchester Triage System. Int J Nurs Stud. 2014[citado em 2017 dez. 26]51(7):1062-9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24613653
Souza CC, Mata LRF, Carvalho EC, Chianca TCM. Diagnósticos de enfermagem em pacientes classificados nos níveis I e II de prioridade do Protocolo Manchester. Rev Esc Enferm USP. 2013[citado em 2018 jan. 03]47(6):1318-24. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&.
Souza RS, Bastos MAR. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. REME - Rev Min Enferm. 2017[citado em 2018 jan. 03]12(4):581-6. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/304
Smith GB, Prytherch DR, Schmidt PE, Featherstone PI. Review and performance evaluation of aggregate weighted ’track and trigger’. Resuscitation. 2008[citado em 2018 jan. 02]77(2):170-9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18249483
Tavares RCF, Vieira AS, Uchoa LV, Peixoto AA, Menezes FA. Validação de Escore de Alerta Precoce Pré-Admissão na Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2008[citado em 2018 jan. 03]20(2):124-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&.
Souza CC, Toledo AD, Tadeu LFR, Chianca TCM. Classificação de risco em pronto-socorro: concordância entre um protocolo institucional brasileiro e Manchester. Rev Latino-Am Enferm. 2011[citado em 2018 jan. 03]19(1):26- 33. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100005.
Knauth DR, Couto MT, Figueiredo WdS. A visão dos profissionais de saúde sobre a presença e as demandas dos homens nos serviços de saúde: perspectivas da implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Ciênc Saúde Coletiva. 2012[citado em 2018 jan. 03]17(10):2617-26. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&
Cooksley T, Kitlowski E, Haji-Michael P. Effectiveness of modified early warning score in predicting outcomes in oncology patients. QJM. 2012[citado em 2018 jan. 03]105(11):1083-8. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22855285
Rocha TF, Neves JG, Viegas K. Escore de alerta precoce modificado: avaliação de pacientes traumáticos. Rev Bras Enferm. 2016[cited 2018 jan. 03]69(5):906-11. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&.
Garcia VM, Reis RK. Perfil de usuários atendidos em uma unidade não hospitalar de urgência. Rev Bras Enferm. 2014[citado em 2018 jan. 03]67(2):261-7. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672014000200261&
Feijó VBER, Cordoni Junior L, Souza RKT, Dias AO. Análise da demanda atendida em unidade de urgência com classificação de risco. Saúde Debate. 2015[citado em 2018 jan. 03]39(106):627-36. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v39n106/0103-1104-sdeb-39-106-00627.pdf
Souza T H, Andrade SR. Acolhimento com classificação de risco: um indicador de demanda emergencial de um serviço hospitalar. Cogitare Enferm. 2014[citado em 2018 jan. 03]19(1):701-8. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/35941/23931.
Martins HM, Cuna LM, Freitas P. Is Manchester (MTS) more than a triage system? A study of its association with mortality and admission to a large Portuguese hospital. Emerg Med J. 2009[cited 2018 jan. 03]26(3):183-6. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19234008
Gonçales PC, Pinto Júnior D, Salgado OS, Chianca TCM. Relação entre estratificação de risco, mortalidade e tempo de permanência em um hospital de urgência. Invest Educ Enferm. 2015[citado em 2018 jan. 03]33(3):424-31. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Reme: Revista Mineira de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.