Ser mulher quilombola

revelando sentimentos e identidades

Autores

  • Lisie Alende Prates Universidade Federal de Santa Maria, Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para a Educação Profissional, Santa Maria RS , Brasil, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para a Educação Profissional. Hospital Universitário de Santa Maria - HUSM, Centro Obstétrico. Santa Maria, RS - Brasil.
  • Luiza Cremonese Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Santa Maria RS , Brasil, UFSM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Santa Maria, RS - Brasil.
  • Laís Antunes Wilhelm Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta RS , Brasil, Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ, Curso de Graduação em Enfermagem. Cruz Alta, RS - Brasil.
  • Gabriela Oliveira Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Santa Maria RS , Brasil, UFSM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Santa Maria, RS - Brasil.
  • Marcella Simões Timm Universidade Federal de Pelotas, Hospital Escola, Pelotas RS , Brasil, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, Hospital Escola - HE. Pelotas, RS - Brasil.
  • Críslen Malavolta Castiglioni Centro Universitário Franciscano, Santa Maria RS , Brasil, Centro Universitário Franciscano, Residência em Enfermagem Obstétrica. Santa Maria, RS - Brasil.
  • Lúcia Beatriz Ressel Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Santa Maria RS , Brasil, UFSM, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Santa Maria, RS - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20180028

Palavras-chave:

Saúde da Mulher, Grupo com Ancestrais do Continente Africano, Cultura

Resumo

Objetivo: desvelar os sentimentos que emergem, em um grupo de mulheres, em relação à sua identidade quilombola. Método: pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa e vertente antropológica. Foi realizado com 13 mulheres de uma comunidade quilombola do interior do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados por meio da técnica de grupo focal, em fevereiro de 2014. Utilizou-se a técnica de desenho para permitir a interação e a expressão dos sentimentos das participantes. Aplicou-se a análise de conteúdo temática da proposta operativa, sendo os dados interpretados à luz da antropologia interpretativa. Resultados: foram atribuídos os sentimentos de felicidade e orgulho à identidade quilombola. A vida no quilombo imprime às mulheres um sentimento de liberdade. Conclusão: os sentimentos mesclamse a sensações de angústia, insegurança e esperança, devido às condições adversas vivenciadas no local.

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Referências

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Publicado

10-07-2018

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Ser mulher quilombola: revelando sentimentos e identidades. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 10º de julho de 2018 [citado 16º de junho de 2025];22. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49669

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