Síndrome hipertensiva e resultados perinatais em gestação de alto risco

Autores

  • Marcos Benatti Antunes UNICESUMAR, Centro Universitário de Maringá, Departamento de Medicina, Maringá PR , Brasil, Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem. Professor. Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR, Departamento de Medicina. Maringá, PR - Brasil
  • Marcela de Oliveira Demitto UNICESUMAR, Departamento de Medicina, Maringá PR , Brasil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora. UNICESUMAR, Departamento de Medicina. Maringá, PR - Brasil
  • Angela Andréia França Gravena UNICESUMAR, Departamento de Medicina, Maringá PR , Brasil, Nutricionista. Doutora em Ciências da Saúde. Professora. UNICESUMAR, Departamento de Medicina. Maringá, PR - Brasil
  • Camila Padovani Hospital Santa Casa de Maringá, Maringá PR , Brazil, Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Hospital Santa Casa de Maringá, Maternidade. Maringá, PR - Brasil, Hospital Santa Casa de Maringá
  • Sandra Marisa Pelloso Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Enfermagem e Ciências da Saúde, Maringá PR , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Titular. Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Enfermagem e Ciências da Saúde. Maringá, PR - Brasil, Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v21i1.49839

Palavras-chave:

Saúde Materno-Infantil, Complicações na Gravidez, Gravidez de Alto Risco, Hipertensão

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo analisar os resultados perinatais de gestantes de alto risco com síndrome hipertensiva. Estudo transversal, de base documental, com 920 prontuários de gestantes de um ambulatório de alto risco. A variável independente foi a síndrome hipertensiva, considerando a hipertensão arterial como condições preexistentes, pré-eclâmpsia como antecedente obstétrico e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) como intercorrência clínica. As variáveis dependentes foram prematuridade, baixo peso ao nascer, Apgar inferior a sete no 1° e 5° minutos, morte fetal, morte infantil, parto normal e parto cesáreo. Para analisar a associação entre as variáveis, utilizou-se o teste qui-quadrado e comparou-se o risco relativo no intervalo de confiança (IC) a 95%. Da amostra estudada, 25,32% apresentaram síndrome hipertensiva; 14,36% foram classificadas com hipertensão arterial (grupo 1), 6,73% com pré-eclâmpsia (grupo 2); 4,02% apresentaram DHEG (grupo 3); e 30,65% eram normotensas (grupo 4). No grupo 1 constatou-se risco elevado para morte fetal e o parto normal foi fator de proteção. No grupo 2 verificou-se risco elevado para parto cesáreo. No grupo 3, constituiu risco elevado para prematuridade e baixo peso ao nascer. Os três grupos apresentaram risco elevado para Apgar baixo no 1º e 5º minuto. As síndromes hipertensivas na gestação relacionaram-se a resultados perinatais desfavoráveis, evidenciando a necessidade de cuidados especializados à gestante, por meio de um pré-natal especializado e de qualidade.

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Publicado

08-03-2018

Como Citar

1.
Antunes MB, Demitto M de O, Gravena AAF, Padovani C, Pelloso SM. Síndrome hipertensiva e resultados perinatais em gestação de alto risco. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 8º de março de 2018 [citado 14º de novembro de 2024];21(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49839

Edição

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