Gerenciamento de recursos humanos em enfermagem: estudo da interface idade - absenteísmo
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v19i2.50106Palavras-chave:
Recursos Humanos de Enfermagem, População em Idade de Trabalhar, AbsenteísmoResumo
Esta pesquisa retrospectiva teve por objetivo investigar a relação entre a variável idade e a ocorrência de ausências não previstas da equipe de enfermagem. Foi conduzida junto a 652 colaboradores lotados em oito unidades de internação de um hospital de ensino no interior do estado de São Paulo. Constituíram-se em fontes de informações as bases de dados do Departamento de Pessoal, Centro de Atendimento ao Trabalhador (CEAT) e Sistema de Gestão Hospitalar, referentes às ausências não previstas, e dados demográficos da equipe de enfermagem, assim como escalas mensais disponibilizadas pela gerência de enfermagem. As ausências predominantes constituíram-se em licenças médicas - 45,5 a 55,3% na faixa etária de 20-40 anos. Os atestados médicos representaram 28.961 (71,1%) dos 40.744 dias não trabalhados. Houve mais frequência de agravos do sistema osteomuscular em todas as faixas etárias - 12,6 a 38,9% e aparelho respiratório - 11,1% - 20-30 anos. Os transtornos mentais apresentaram mais duração média - 23 (187) e 7.354 dias perdidos (72,5%) - 31 a 50 anos. A idade não se constituiu em fator que influencia a ocorrência de ausências não previstas. O mapeamento do absenteísmo e suas causas permitem refletir sobre as condições laborais e a elaboração de políticas e estratégias de gestão de pessoas.Downloads
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