Significados atribuídos pela equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica ao processo de morte e morrer

Autores

  • Camilla Delavalentina Cavalini Marques Instituto Brasileiro de Therapias, Pós-graduação lato sensu em Oncologia ; MaringáPR, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-graduação em Enfermagem , Brasil
  • Marly Veronez Hospital Universitário Regional de Maringá, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ; MaringáPR, UEM, PSE , Brasil
  • Marina Ribeiro Sanches Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Ciências Humanas e Sociais, curso de Pós Graduação lato sensu em Enfermagem do Trabalho ; AndradinaSP, Estratégia Saúde da Família, Brasil
  • Ieda Harumi Higarashi MaringáPR, UEM, PSE , Brasil; MaringáPR, Departamento de Enfermagem, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v17i4.50206

Palavras-chave:

Criança, Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Morte

Resumo

Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, realizada em hospital de ensino do Paraná entre agosto e setembro/2011. Foram entrevistados 17 profissionais de Enfermagem, atuantes na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Objetivou-se compreender os sentimentos vivenciados pela enfermagem diante da morte do paciente pediátrico. Da análise dos relatos depreenderam-se três categorias temáticas: sentimentos da equipe de enfermagem frente à morte; lidar com a perda dos que permanecem: as possibilidades e os limites do cuidado com famílias; e vivenciando o processo do morrer no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que o enfrentamento da morte constitui uma situação delicada, demandando abordagem cautelosa que considere as necessidades de todos os envolvidos: criança, família e equipe. Evidenciou-se que a temática da morte permanece pouco explorada e discutida na formação profissional e que a organização de serviços de apoio específicos nas instituições poderia contribuir para uma atenção mais qualificada nesses contextos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Vargas D. Morte e morrer: sentimentos e condutas de estudantes de

enfermagem. Acta Paul Enferm. 2010; 23:404-10.

Santos JL, Bueno SMV. Educação para a morte a docentes e discentes de

enfermagem: revisão documental da literatura científica. Rev Esc Enferm USP.

; 45: 272-6.

Aquino TAA. Visões de morte, ansiedade e sentido da vida: um estudo

correlacional. Psicol Argum. 2010; 28(63):289-302.

Araújo SAN, Belém KF. O processo de morte na unidade de terapia intensiva

neonatal. Com Scientiae Saúde. 2010; 9: 290-9.

Rockembach JV, Casarin ST, Siqueira HCH. Morte pediátrica no cotidiano

de trabalho do enfermeiro: sentimentos e estratégias de enfrentamento. Rev

RENE. 2010; 11: 63-71.

Poles K, Bousso RS. Compartilhando o processo de morte com a família:

a experiência da enfermeira na UTI pediátrica. Rev Latinoam Enferm.

;14:207-13.

Minayo, MCS. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde.

ª ed. São Paulo: Hucitec; 2010. 407 p.

Souza DM, Soares EO, Costa KMS, Pacífico ALC, Parente ACM. A vivência da

enfermeira no processo de morte e morrer dos pacientes oncológicos. Texto

Contexto Enferm. 2009; 18:41-7.

Poles K, Bousso RS. Morte digna da criança: análise de conceito. Rev Esc

Enferm USP. 2009; 43:215-22.

Garros D. Uma “boa” morte em UTI pediátrica: isso é possível? J Pediatr (Rio

Jan). 2003; 79(Supl 2): S243-54.

Arrambide MS, Poc OG, Miravete JLM, Pérez-YARZA eg, Caro IA. El pediatra

ante La muerte del niño: integratión de los cuidados paliativos em La unidad

de cuidados intensivos pediátricos. An Pediatr. 2005; 62:450-7.

Johnson CB. Hospice: what gets in the way of appropriate and timely Access

Holistic Nurs Pract. 1998; 13:8-21.

Batista ACF. Os sentimentos da equipe de enfermagem diante da morte da

criança e adolescentes hospitalizados: uma revisão integrativa [monografia].

Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010.

Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de julho de 1990.

Brasília: Congresso Nacional; 1990.

Oliveira SG, Quintana AM, Bertolino KCO. Reflexões acerca da morte: um

desafio para a enfermagem. Rev Bras Enferm. 2010; 63):1077-80.

Bousso RS, Poles K, Serafim TS, Miranda MG. Crenças religiosas, doença e

morte: perspectiva da família na experiência de doença. Rev Esc Enferm USP.

; 45:397-403.

Publicado

01-12-2013

Como Citar

1.
Marques CDC, Veronez M, Sanches MR, Higarashi IH. Significados atribuídos pela equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica ao processo de morte e morrer. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2013 [citado 22º de novembro de 2024];17(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50206

Edição

Seção

Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.