Significados atribuídos pela equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica ao processo de morte e morrer

Autores

  • Camilla Delavalentina Cavalini Marques Instituto Brasileiro de Therapias, Pós-graduação lato sensu em Oncologia ; MaringáPR, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-graduação em Enfermagem , Brasil
  • Marly Veronez Hospital Universitário Regional de Maringá, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ; MaringáPR, UEM, PSE , Brasil
  • Marina Ribeiro Sanches Instituto de Ensino, Capacitação e Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Ciências Humanas e Sociais, curso de Pós Graduação lato sensu em Enfermagem do Trabalho ; AndradinaSP, Estratégia Saúde da Família, Brasil
  • Ieda Harumi Higarashi MaringáPR, UEM, PSE , Brasil; MaringáPR, Departamento de Enfermagem, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20130060

Palavras-chave:

Criança, Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Morte

Resumo

Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, realizada em hospital de ensino do Paraná entre agosto e setembro/2011. Foram entrevistados 17 profissionais de Enfermagem, atuantes na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Objetivou-se compreender os sentimentos vivenciados pela enfermagem diante da morte do paciente pediátrico. Da análise dos relatos depreenderam-se três categorias temáticas: sentimentos da equipe de enfermagem frente à morte; lidar com a perda dos que permanecem: as possibilidades e os limites do cuidado com famílias; e vivenciando o processo do morrer no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que o enfrentamento da morte constitui uma situação delicada, demandando abordagem cautelosa que considere as necessidades de todos os envolvidos: criança, família e equipe. Evidenciou-se que a temática da morte permanece pouco explorada e discutida na formação profissional e que a organização de serviços de apoio específicos nas instituições poderia contribuir para uma atenção mais qualificada nesses contextos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Vargas D. Morte e morrer: sentimentos e condutas de estudantes de enfermagem. Acta Paul Enferm. 2010; 23:404-10.

2. Santos JL, Bueno SMV. Educação para a morte a docentes e discentes de enfermagem: revisão documental da literatura científica. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45: 272-6.

3. Aquino TAA. Visões de morte, ansiedade e sentido da vida: um estudo correlacional. Psicol Argum. 2010; 28(63):289-302.

4. Araújo SAN, Belém KF. O processo de morte na unidade de terapia intensiva neonatal. Com Scientiae Saúde. 2010; 9: 290-9.

5. Rockembach JV, Casarin ST, Siqueira HCH. Morte pediátrica no cotidiano de trabalho do enfermeiro: sentimentos e estratégias de enfrentamento. Rev RENE. 2010; 11: 63-71.

6. Poles K, Bousso RS. Compartilhando o processo de morte com a família: a experiência da enfermeira na UTI pediátrica. Rev Latinoam Enferm. 2006;14:207-13.

7. Minayo, MCS. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo: Hucitec; 2010. 407 p.

8. Souza DM, Soares EO, Costa KMS, Pacífico ALC, Parente ACM. A vivência da enfermeira no processo de morte e morrer dos pacientes oncológicos. Texto Contexto Enferm. 2009; 18:41-7.

9. Poles K, Bousso RS. Morte digna da criança: análise de conceito. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43:215-22.

10. Garros D. Uma “boa” morte em UTI pediátrica: isso é possível? J Pediatr (Rio Jan). 2003; 79(Supl 2): S243-54.

11. Arrambide MS, Poc OG, Miravete JLM, Pérez-YARZA eg, Caro IA. El pediatra ante La muerte del niño: integratión de los cuidados paliativos em La unidad de cuidados intensivos pediátricos. An Pediatr. 2005; 62:450-7.

12. Johnson CB. Hospice: what gets in the way of appropriate and timely Access Holistic Nurs Pract. 1998; 13:8-21.

13. Batista ACF. Os sentimentos da equipe de enfermagem diante da morte da criança e adolescentes hospitalizados: uma revisão integrativa [monografia]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010.

14. Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de julho de 1990. Brasília: Congresso Nacional; 1990.

15. Oliveira SG, Quintana AM, Bertolino KCO. Reflexões acerca da morte: um desafio para a enfermagem. Rev Bras Enferm. 2010; 63):1077-80.

16. Bousso RS, Poles K, Serafim TS, Miranda MG. Crenças religiosas, doença e morte: perspectiva da família na experiência de doença. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45:397-403.

Publicado

01-12-2013

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Significados atribuídos pela equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica ao processo de morte e morrer. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2013 [citado 14º de dezembro de 2025];17(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50206

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)