"Índice de qualidade de vida de Spitzer" na população idosa:

propriedades psicométricas

Autores

  • Karina Rospendowiski CampinasSP, Universidade Estadual de Campina, Faculdade de Ciências Médicas , Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Brasil
  • Fernanda Aparecida Cintra CampinasSP, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem , Brasil
  • Neusa Maria Costa Alexandre CampinasSP, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20130010

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Psicometria, Idoso, Enfermagem

Resumo

Os instrumentos genéricos de avaliação da qualidade de vida para a população idosa são escassos e apresentam limitações para essa faixa etária. O objetivo com esta pesquisa foi avaliar a confiabilidade do índice de qualidade de vida de Spitzer em idosos em seguimento ambulatorial e a validade discriminante em relação ao número de comorbidades e medicações. Trata-se de pesquisa metodológica com 200 idosos entre 60 e 89 anos, utilizando os seguintes instrumentos: caracterização dos sujeitos e índice de qualidade de vida de Spitzer. A pontuação média do escore total do Índice de Qualidade de Vida de Spitzer foi 8,0, com coeficiente alfa de Cronbach 0,55. Por meio do instrumento os idosos foram avaliados em relação ao número de comorbidades (p=0,0011) e medicamentos (p=0,0045). O estudo remete a futuras investigações a fim de verificar se a confiabilidade desse instrumento mostra valores elevados em sujeitos em condições clínicas mais graves em relação à da amostra estudada.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Veras R. Fórum. Envelhecimento populacional e as informações de saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Introdução. Cad Saude Publica. 2007; 23:(10):2463-6.

2. Neri AL. Qualidade de vida na velhice e atendimento domiciliário. In: Duarte YAO, Diogo MJE. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo (SP): Atheneu; 2000. p.34.

3. Paschoal SMP. Qualidade de vida na velhice. In: Freitas EV, Py L, Neri AL, Cançado Fax, Doll J, Gorzoni ML. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2006. p.147-50.

4. The Whoqol Group. The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med. 1995; 41:1403-10.

5. Turner RR, Quittner L, Parasuraman BM, Kallich JD, Cleeland CS. PatientReported Outcomes: Instrument development and selection issues. Value Health. 2007; 10(S2): S86-93.

6. Kimberlin CL, Winterstein AG. Validity and reliability of measurement instruments used in research. Am J Health Syst Pharm. 2008; 65(23): 2276-84.

7. Fitzpatrick R, Fletcher OF, Gore S, Jones D, Spiegelhaltel D, Cox D. Quality of life measures in health care: applications and issues in assessment. BMJ. 1998; (305):1074-7.

8. Keszei A, Novak M, Streiner DL. Introduction to health measurement scales. J Psychosom Res. 2010; 68(4):319-23.

9. Alexandre NMC, Coluci, MZO. Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medida. Cienc Saude Coletiva. 2010 [Citado em 2011 nov. 15]. Disponível em: http://www. cienciaesaudecoletiva.com.br

10. Roberts P, Priest H, Traynor M. Reability and validity in research. Nurs Stand. 2006; 20(44): 41-5.

11. Lobiondo-Wood G, Haber J. Desenhos Não Experimentais. In: LobiondoWood G, Haber J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p.110-21.

12. Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovit E, Vieira G, Santos L, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999; (211):19-28.

13. Ciconelli RM. Tradução para o português e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida “Medical Outcome Study 36- Item Short-Form Health Survey” (SF-36). [tese]. São Paulo (SP): Universidade Federal de São Paulo; 1997.

14. Hayes V, Morris J, Wolfe C, Morgan M. The sf-36 Health survey Questionnaire: Is suitable for use with older adults? Age Ageing. 1995; 24:120-5.

15. Hwang HF, Liang WM, Chiu YN, Lin MR. Suitability of the WHOQOL-bref for community dwelling older people in Taiwan. Age Ageing 2003; 32: 593-600.

16. Souza FF. Avaliação da qualidade de vida do idoso em hemodiálise: comparação de dois instrumentos genéricos. [dissertação]. Campinas (SP): Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas; 2004.

17. Zanei SSV. Análise dos instrumentos de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-breve e SF-36: confiabilidade, validade e concordância entre pacientes de Unidades de Terapia Intensiva e seus familiares. [dissertação]. Campinas (SP): Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas; 2006.

18. Toledo RCMR, Alexandre NMC, Rodrigues RCM. Psychometric evaluation of a Brazilian Portuguese version of the Spitzer Quality of Life Index in patients with low back pain. Rev Latinoam Enferm. 2008; 16(6): 943-50.

19. Spitzer WO, Dobson AJ, Hall J, Chesterman E, Levi J, Shepherd R, Battista RN et al. Measuring the quality of life of cancer patients: a concise QV-Index for use by phisicians. J Chronic Dis. 1981; 34:585-97.

20. Koster R, Gebbensleben B, Stutzer H, Salzberger B, Ahrens P, Rohde H. Karnofsky´s Scale and Spitzer´s Index in Comparision at the Time of Surgery in a Cohort of 1081 Patients. Scand. J Gastroenterol. 1987; 22 Suppl: 133(102): 102-6.

21. Wood-Dauphinee SL, Willians JI. The Spitzer Quality of Life: its performance as a measure. In: Osaba D. The effect of cancer on quality of life. United States: CRC Press Inc; 1991. p.169 84.

22. Cintra FA, Guariento ME, Miyasaki LA. Adesão medicamentosa em idosos em seguimento ambulatorial. Cienc Saude Coletiva. 2010; 15(Supl.13): 3507-15.

23. Kline, P. A handbook of test construction. London: Methuen; 1986.

24. Pereira JCR. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. 3ª ed. São Paulo (SP): Editora da Universidade de São Paulo; 2001.

25. Millikenm GA. Analysis of Messy Data. New York: Van Nostrand Reinhold Company; 1984.

26. Montgomery DD. Design and Analysis of Experiments. 3ª ed. New York: John Wiley & Sons; 1991.

27. Signoretti DCOM. Capacidade funcional, condições de saúde, sintomas depressivos e bem estar subjetivo dos idosos atendidos no Ambulatório de Geriatria do Hospital das Clínicas da Unicamp. [dissertação]. Campinas (SP): Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas; 2006.

28. Marx RG, Bombardier C, Hogg-Johnson S, Wright JG. Clinimetric and psychometric strategies for development of a health measurement scale. J Clin Epidemiol. 1999; 52(2):105 11.

29. Selby-Harrington ML, Mehta SM, Jutsum V, Ripotella-Muller R, Quade D. Reporting of instrument validity and reliability in selected clinical nursing journals. J Prof Nurs. 1994; 10(1): 47-56

30. Terwee CB et al. Quality criteria were proposed for measurement properties of heath status questionnaires. J Clin Epidemiol. 2007; 60:34-42.

31. Olivo AS, Macedo LG, Gadotti IC, Fuentes J, Stanton T, Magee DJ. Scales to assess quality of randomized controlled trials: a systematic review. Phys Ther. 2008; 88(2):156-75.

32. Frost MH et al. What is sufficient evidence for the reliability and validity of patient reported outcome measures? Value Health. 2007;10(supl.2): S94-S105.

33. McHorney CA et al. The MOS 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36): III. Tests of data quality, scaling assumptions and reliability across diverse patient groups. Medical Care. 1994; 32(1):40-66.

34. Mor V. Cancer patients´quality of life over the disease course: lessons from the real world. J Chron Dis. 1987; 40(6):535-44.

35. Förster R, Storck M, Schäfer JR. Hönig E, Lang G, Liewald F. Thoracoscopy versus thoracotomy: a prospective comparison of trauma and quality of life. Langenbecks Arch Surg. 2002; 387:32-6.

36. Kirschner B, Guyatt G. A methodological framework for assessing health indices. J Chron Dis. 1985; 38(1):27-36.

Publicado

01-03-2013

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
"Índice de qualidade de vida de Spitzer" na população idosa:: propriedades psicométricas. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2013 [citado 24º de dezembro de 2025];17(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50250

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)