A mulher e o direito de amamentar

as condições sociais para o exercício desta função

Autores

  • Ana Márcia Spanó Nakano USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto , Depto. Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Marli Villela Mamede USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto , Depto. Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública

Palavras-chave:

Aleitamento Materno, Saúde da Mulher, Nutriz, Maternidade, Trabalho Feminino, Relações de Gênero

Resumo

Amamentar revela lacunas e distorções. Embora considerada como direito da mulher e da criança, não são oferecidos condições e suportes necessários. Procuramos compreender as relações de significados que as nutrizes estabelecem entre amamentar e as atividades produtivas e não produtivas do seu cotidiano. Entrevistamos 22 nutrizes, após consentimento, sobre suas experiências de amamentar. Análise dos dados fundamentou-se nas relações sociais de gênero. A mulher se coloca em função do outro (filho, marido); o aleitamento é assumido prioritariamente, e as outras atividades a título "provisório". Exigindo de si mesma, a mulher tem ilusória percepção de onipotência e onipresença gerando conflitos no seu meio relacional.

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Publicado

01-12-2000

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
A mulher e o direito de amamentar: as condições sociais para o exercício desta função. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2000 [citado 11º de julho de 2025];4(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50977

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