A força utópica do messianismo político de Ernst Bloch
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-770X.2017.12599Palavras-chave:
Bloch, Messianismo, PolíticaResumo
O presente artigo propõe analisar os elementos constitutivos presentes na Filosofia da Esperança de Ernst Bloch, com base em questões essenciais: os vestígios da utopia, o possível futuro, as concreções utópicas e o messianismo políticocomo um processo que permanece aberto. Contornos utópicos do pensamento de Bloch são aqueles que, num sentido abrangente da existência do ser, constituem uma síntese de suma importância – “S ainda não é totalmente P”. Nesse sentido, a não sublevação e o desdobramento do humano em sua totalidade permanecem em um processo expectante, cuja tarefa é considerar que esse possível do ainda não realizado é que fundamenta a ação transformadora da política messiânica.