Amazonas utópicas

um matriarcado comunitário na floresta

Autores

  • Patrícia Vieira Universidade de Georgetown / Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2017.12603

Palavras-chave:

Amazonas, Matriarcado, Ambientalismo

Resumo

Este artigo discute a representação das Amazonas na literatura brasileira. A lenda de uma temível tribo de
mulheres acompanhou uma visão distópica da Amazônia como um “inferno verde”. Argumento neste artigo que, com o desenvolvimento do estado devido ao boom da borracha e, em especial, com o advento do ambientalismo, as Amazonas tornaram-se parte de uma visão idealizada da floresta tropical. Analiso aqui duas formas de representação utópica das Amazonas: a descrição de uma tribo perdida de mulheres, no romance A Amazônia misteriosa (1925), de Gastão Cruls, e a visão de Abguar Bastos da terra prometida das Amazonas, em A Amazônia que ninguém sabe (1929).

Biografia do Autor

  • Patrícia Vieira, Universidade de Georgetown / Universidade de Coimbra

    Professora na Universidade de Georgetown - Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra.

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Publicado

2018-05-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Amazonas utópicas: um matriarcado comunitário na floresta. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1 e 2, p. 98–115, 2018. DOI: 10.35699/2316-770X.2017.12603. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/12603. Acesso em: 26 dez. 2024.