A salvação da língua

a narrativa como pátria em Die Gerettete Zunge, de Elias Canetti

Autores

  • Rafael Humberto Silveira Universidade Friedrich Schille

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2018.19481

Palavras-chave:

Elias Canetti, Literatura de língua alemã, Literatura de migração

Resumo

O presente artigo analisa a função de língua(s) e literatura como elementos da construção de uma identidade transnacional e multilíngue no contexto de migração descrito na obra autobiográfica Die gerettete Zunge, de Elias Canetti (1905–1994). As línguas e narrativas mencionadas na obra são analisadas em relação à sua relevância na formação do escritor e na criação de uma perspectiva em relação à migração e sua representação literária.

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Biografia do Autor

Rafael Humberto Silveira, Universidade Friedrich Schille

Doutorando em Literatura alemã e Master of Arts em Literatura, Artes e Cultura pela Universidade Friedrich Schiller em Jena, Alemanha. E-mail: rafael-humberto.silveira@uni-jena.de

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

SILVEIRA, R. H. A salvação da língua: a narrativa como pátria em Die Gerettete Zunge, de Elias Canetti. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 25, n. 1 e 2, p. 40–63, 2018. DOI: 10.35699/2316-770X.2018.19481. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/19481. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos