Vida e Morte na crise das barragens

Luto Ecológico diante catástrofes do antropoceno

Autores

  • Caio Dayrell Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2020.21435

Palavras-chave:

Barragens de Rejeito, Luto Ecológico, Antropoceno

Resumo

Para além de danos materiais e perdas de vidas humanas e não humanas, desastres como as rupturas de barragens de rejeitos em Mariana e em Brumadinho culminam em perdas abstratas e de difícil apreensão, relativas a sentimentos de apego por coisas e/ou modos de vida que ainda não tinham sido discursivamente elaborados antes de desaparecerem. Através das reflexões transdisciplinares sobre a entrada no chamado Antropoceno e da noção do luto ecológico, definido como respostas afetivas a perdas experienciadas ou antecipadas no mundo natural, esse artigo apresenta uma possível formulação teórica para a descrever e perceber esses danos intangíveis.

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Publicado

2021-10-01

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Vida e Morte na crise das barragens: Luto Ecológico diante catástrofes do antropoceno. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 27, n. 2, p. 126–151, 2021. DOI: 10.35699/2316-770X.2020.21435. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/21435. Acesso em: 26 dez. 2024.