O tempo e o pensamento

a anomalia anacrônica como elemento de propulsão para a consciência crítica no filme “Violência Gratuita”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2016.2769

Palavras-chave:

Violência Gratuita, Imagem-tempo, Tempo

Resumo

O presente artigo visa busca compreender as relações entre o uso do tempo produzidofeito pelo cinema e os efeitos que este o mesmprovoca o produz na audiência, tomando como objeto de análise   a partir do  o longa-metragem “Violência Gratuita” (1997), do cineasta austríaco Michael Haneke. Para tanto, utiliza-se como base a teoria cinematográfica de Deleuze (1983; 1990) e analisa-se uma sequência do filme na qual a ocorrência da imagem-tempo estimula o pensamento crítico do espectador. Como resultado, pode-se afirmar que a síntese operada pelo diretor entre diferentes noções de tempo, sob a a partir da perspectiva de Badiou (2015), transforma o público em cúmplice de assassinatos e, provocando o engendramento da culpa e uma reflexão sobre o consumo de imagens de violência como entretenimento.

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Biografia do Autor

Ana Paula Oliveira, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Pós-doutoranda, professora colaboradora e bolsista Capes do Programa de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina. É pesquisadora do Research Group Aesthetics Politics and Art do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, Portugal.

Thiago Henrique Ramari, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Mestrando e bolsista Capes do Programa de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2017-06-05

Como Citar

OLIVEIRA, A. P.; RAMARI, T. H. O tempo e o pensamento: a anomalia anacrônica como elemento de propulsão para a consciência crítica no filme “Violência Gratuita”. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 23, n. 1 e 2, p. 248–269, 2017. DOI: 10.35699/2316-770X.2016.2769. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/2769. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos