O pensamento não ocidental, a cosmotécnica de Yuk Hui e a tecnologia chinesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2965-6931.2023.47714

Palavras-chave:

cosmotécnica, inteligência artificial, China, tecnologia, pensamento tradicional

Resumo

Os debates sobre os avanços tecnológicos têm levantado diversas questões ao longo dos últimos anos. No entanto, destaca-se a ideia de que a tecnologia não é universal, mas moldada por diferentes cosmotécnicas. Yuk Hui contesta a visão ocidental de tecnologia como uma expressão universal do ser humano, propondo que diferentes cosmovisões influenciam o desenvolvimento tecnológico. O autor explora a relação entre as cosmotécnicas e o pensamento chinês tradicional, incluindo o taoísmo e o confucionismo. O presente artigo evidencia o rápido desenvolvimento tecnológico na China, especialmente na era de Xi Jinping, responsável por tornar o país uma potência mundial que lidera pesquisas em várias frentes tecnológicas, incluindo Inteligência Artificial (IA). A partir desse contexto, busca-se compreender de que maneira o pensamento tradicional chinês se relaciona com a expansão tecnológica do país, principalmente com os projetos de Inteligência Artificial (IA), através das reflexões propostas por Yuk Hui.

Biografia do Autor

  • Beatriz Carmo e Silva, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa (2021), com interesse nas áreas de planejamento urbano e políticas públicas. Já atuou como membro do projeto de extensão Coletivo Formigas, como assessora de projetos no projeto de extensão ContaMina, com iniciação científica na área de movimentos de articulação urbana e periurbana e estágios na área de projetos arquitetônicos. Possui pós-graduação lato sensu em BIM - Projetos Paramétricos e Design Digital Aplicados à Construção Civil pela PUC Minas-BH (2022) e, atualmente, cursa pós graduação stricto sensu em Planejamento Urbano e Regional pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (NPGAU/UFMG), com atuação nos grupos de pesquisa IndAtlas - Plataforma Tecnopolítica de investigação urbana (FAPEMIG), Geopolítica e Planejamento Territorial (GeoPT/EA-UFMG) e Nova Economia do Projetamento (NEP).

  • Marcela Varotto Marajó, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Estudante de graduação do curso de arquitetura e urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG desde 2021, membro do grupo de pesquisa Geopolítica e Planejamento Territorial (GeoPT/EA-UFMG) desde 2022, estudante no grupo de pesquisa Nova Economia do Projetamento (CNPq) da UERJ, coordenado pelos professores Elias Jabbour e Natacha Rena, desde 2023.

  • Marcelo Reis Maia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Marcelo Maia é graduado em Arquitetura e Urbanismo (1998), pós-graduado em Arquitetura Contemporânea, Projeto e Crítica (2001), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP, 2006), e doutor em Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP 2013) com estágio doutoral (CAPES) no Media and Design Laboratory - LDM EPFL, Lausanne, Suíça (2012). Pós-doutorado em Ciências Econômicas (UERJ, 2023) com estágio pós-doutoral (CNPq) na School of Architecture and Urban Planning (SAUP-HUST, 2023), Wuhan, China. Atualmente é professor adjunto do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), membro do Centro de Estudos da Ásia Oriental (CEAO-UFMG) e professor visitante da SAUP-HUST, Wuhan, China. Trabalhou na gestão universitária como Pró-Reitor Acadêmico do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix em Belo Horizonte, MG, entre 2007 e 2010 e Coordenador de Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFMG entre 2016 e 2021 e integrou o BASIS/INEP avaliando e reconhecendo cursos de graduação em todo o país. Atualmente: é vice-líder do Grupo de Pesquisa "Geopolitica e Planejamento Territorial (GeoPT) e membro do Grupo de Pesquisa Nova Economia do Projetamento (NEP). Coordenador do Projeto de Pesquisa Construção de indicadores de desenvolvimento territorial envolvendo Grandes Projetos de Infraestrutura e Integração Transnacional do Programa Especial de Cooperação Internacional do CNPq. Pesquisador nos projetos: IndAtlas - Plataforma Tecnopolítica de investigação urbana (FAPEMIG); Sistemas de Transporte Inteligente (FAPEMIG); e é pesquisador/coordenador de Eixo no Projeto de Desenvolvimento Tecnológico, parceria entre universidade (UFMG + IFMG) e empresa (VLI), denominado "Projeto MAPAS - Mapeamento, Análise, Prognóstico e Ações Socioambientais. É editor da Revista Indisciplinar (Qualis B3), editor do @Geopoliticacanal e curador e organizador do evento-dispositivo de pesquisa-exposição EXPO CHINA.

  • Natacha Rena, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Arquitetura da UFMG (1995). Mestre em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade de São Paulo (2006). Pós-doutora pela Universidad de Sevilla (2016). Professora Associada dos cursos de Arquitetura e de Design da EA UFMG, assim como dos programas de pós-graduação NPGAU e PACPS, ambos vinculados à EA UFMG. Atualmente também é professora visitante na HUST, Wuhan, China. Coordenou o CENEX - Centro de Extensão - da Escola de Arquitetura da UFMG entre 2011-2015 e entre 2017 e 2018, assim como, os Programas extensionistas: ASAS e DESEJACA, ambos premiados nacionalmente. Atualmente: é vice-líder do Grupo de Pesquisa "Indisciplinar" e líder do Grupo de Pesquisa "Geopolitica e Planejamento Territorial (GeoPT)"; coordena o Programa de Extensão IndLab. Investigadora de 3 Projetos de Pesquisa: Cartografia da percepção popular do Orçamento Participativo em Belo Horizonte (Emenda Parlamentar); IndAtlas - Plataforma Tecnopolítica de investigação urbana (FAPEMIG); Geopolítica e Território (PRPQ/UFMG). Coordena 3 Projetos de Extensão: Cartografias Emergentes; Geopolítica e Cidades; Plataforma Urbanismo Biopolítico. Alguns livros publicados são: "III Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico"; "II Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico"; "I Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico"; "Cidade Estado-Capital"; "Cidade Eletronika: Tecnopolíticas do comum: artes, urbanismo e democracia"; "Arte e Espaço: uma situação política no Século XXI"; "Design e Política"; "DESEJACA: arquitetura, artesanias e tecnologia social no Jardim Canadá". Publicou diversos artigos em periódicos, capítulos de livros, artigos completos em anais e em mais de 12 livros. Orientou mais de 90 trabalhos de iniciação científica/extensão e mais de 60 trabalhos de conclusão de curso. Organizou 18 eventos internacionais. Recebeu 37 prêmios e/ou homenagens. Desde 2000 participou de 16 projetos de pesquisa na UFMG, sendo que coordenou 12 destes. Atualmente é curadora e organizadora do evento-dispositivo de pesquisa-exposição EXPO CHINA e é coordenadora do projeto de pesquisa em inovação considerado Projeto de Desenvolvimento Tecnológico em uma parceria entre universidade (UFMG + IFMG) e empresa (VLI), denominado "Projeto MAPAS - Mapeamento, Análise, Prognóstico e Ações Socioambientais". Pesquisadora desde 2021 do grupo de pesquisa da Faculdade de Economia da UFMG "Nucleo de Estudos e Pesquisas em Economia da China (NEP-China)"

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Publicado

2024-05-18

Como Citar

O pensamento não ocidental, a cosmotécnica de Yuk Hui e a tecnologia chinesa. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 30, n. fluxo contínuo, 2024. DOI: 10.35699/2965-6931.2023.47714. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47714. Acesso em: 22 dez. 2024.