Projeto Manuelzão

idealização, construção e limites institucionais

Autores

  • Apolo Heringer Lisboa Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2017.12609

Resumo

Esta publicação analisa o Projeto Manuelzão, com seus fundamentos históricos, filosóficos e políticos, no período de 1988-2013, no Brasil. A década de 1980 prometia renascimento: fim da ditadura, exilados voltando, eleições diretas, constituinte, povo na rua. Passada a euforia, a história repõe a realidade, frustrando esperanças. O cenário cobrava mudança de paradigma político, e surgem novas propostas pelo Brasil, como o Projeto Manuelzão. Com visão ecossistêmica dos fenômenos da vida e da economia, o Projeto propôs mudança do paradigma antropocêntrico-economicista da política, partindo do território hidrográfico do Rio das Velhas. E promoveu um significativo processo de mobilização social pela revitalização da bacia hidrográfica do Rio das Velhas, tendo a “volta do peixe” como meta e indicador do processo. Político de inspiração ecológica, para replicação nacional, pode ser sintetizado no conceito ecocêntrico de República Hidrográfica. Com abordagem transdisciplinar, o Projeto Manuelzão é aqui analisado quanto à sua identidade, consistência teórica, coesão e desafios institucionais.

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Biografia do Autor

Apolo Heringer Lisboa, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Idealizador do Projeto Manuelzão, médico, Mestre em Epidemiologia, PhD em Educação.

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Publicado

2018-05-03

Como Citar

LISBOA, A. H. Projeto Manuelzão: idealização, construção e limites institucionais. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1 e 2, p. 204–237, 2018. DOI: 10.35699/2316-770X.2017.12609. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/12609. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos