Disasters in Brazil and the world

possible effects on children and their childhoods

Authors

  • Ademilson de Sousa Soares Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Luan Manoel Thomé Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Lucas Ramos Martins Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Maria do Perpétuo Socorro de Lima Costa Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2020.21434

Keywords:

Disasters, children affected, irreparable damage

Abstract

The article presents aspects of the discussion on disasters in Brazil and the world pointing out possible effects on children and their childhoods. It shows that the reduced consistency of public policies for prevention and assistance to those affected by disasters, including children, stems, among other factors, from the small scientific production on the subject. After a conceptual definition of the word "disaster", the consequences of disasters for children are presented. Finally, as a conclusion, the analysis of the tragedies/disasters/ environmental crimes that took place in the district of Bento Rodrigues in the city of Mariana and in the city of Brumadinho in Minas Gerais in Brazil points to irreparable damage for the population and children afflicted.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BECK, U. Risk Society: Towards a new modernity. London: Sage, 1992.
BRASIL, Ministério da Integração Nacional. Redução das vulnerabilidades aos desastres e acidentes na infância. Secretaria de Defesa Civil. 2 ed. Brasília: MI, 2002. Disponível em: <http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/documentos/Defesa%20Civil/manuais/Vulnerabilidades-aos-desastres-na-infancia.pdf> Acesso em: 25 de abr 2020.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Declaração de Direitos Humanos. Brasília, 1988. Disponível em:<https://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/comissoes/comissoespermanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica externa/DeclDirCrian.html> Acesso em: 01 mai 2020.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Projeções de Mudanças Climáticas. Disponível em: <http://pnud.cptec.inpe.br/pnud_pc.html> Acesso em: 02 de mai 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Desastres Naturais e Saúde no Brasil. Série Desenvolvimento Sustentável e Saúde. Vol. 2. Brasília: Fundação Oswaldo Cruz, 2014. Disponível em: <http://semiarido.icict.fiocruz.br/wp-content/uploads/Desastres-e-Sa%C3%BAde-Brasil-1.pdf> Acesso em: 03 mai 2020.
CRED, Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED) (EM-DAT – Emergency Events Database) Faculdade de Saúde Pública. Universidade Católica de Louvain. Clos-Chapelle-aux-Champs, BTE, Bruxelas, Bélgica, 2020
DUMONT, L. O Individualismo – Uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
EIRD. Marco de Ação de Hyogo (MAH) 2005-2015: aumento da resiliência das nações e das comunidades frente aos desastres. Nações Unidas, 2007. Disponível em: <http://www.urbanismo.mppr.mp.br/arquivos/File/MarcodeAcaodeHyogoCidadesResilientes20052015.pdf> Acesso em: 01 de mai 2020.
FREITAS, C. M de et al. Vulnerabilidade socioambiental, redução de riscos de desastres e construção da resiliência: lições do terremoto no Haiti e das chuvas fortes na Região Serrana, Brasil. Revista Ciências Saúde Coletiva. 2012, p. 1577-1586. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/csc/v17n6/v17n6a21.pdf> Acesso em: 03 mai 2020.
FREITAS, C. M. de et al. Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil. Ciências saúde coletiva. Vol. 19, n. 9, p. 3645-3656, 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/csc/v19n9/1413-8123-csc-19-09-3645.pdf> Acesso em: 01 mai 2020.
GOMES, E. R. B. & CAVALCANTE, A. C. S. Desastres naturais: perdas e reações psicológicas de vítimas de enchente em Teresina. Psicologia & Sociedade; 24(3): 720-728 2012.
HUNZICKER, A. C. de M. O rompimento da barragem de Fundão: repercussões nos saberes e práticas dos professores da escola de Bento Rodrigues. Mestrado em Educação (Dissertação). Faculdade de Educação. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: 2019. Disponível em:<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32938/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Adriane%20Hunzicker%20PROMESTRE.pdf>Acesso em: 04 mai 2020.
KNIPP, K. Crianças são quem mais sofre com guerras e desastres, diz estudo. DW Made for minds: 2018. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/crian%C3%A7as-s%C3%A3o-quem-mais-sofre-com-guerras-e-desastres-diz-estudo/a-46355553> Acesso em: 01 mai 2020.
MAB. Movimento dos Atingidos por Barragem. 25 de janeiro: 1 ano de luto e luta por Brumadinho. 2020. Disponível em: < https://planetamg.com.br/25-de-janeiro-1-ano-de-luto-e-luta-por-brumadinho/> Acesso em: 28 de abr de 2020.
MARCHEZINI, V. Dos desastres da natureza à natureza dos desastres. In: VALENCIO, N. et al. Sociologia dos Desastres. São Carlos: RiMa Editora, 2009. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/mini_cd_oficinas/pdfs/Livro-Sociologia-Dos-Desastres.pdf> Acesso em: 02 de mai 2020.
MENDES, J. M; ARAÚJO, P. Risco, catástrofes e a questão das vítimas. E-cadernos CES 25. 2016. Disponível em: < https://journals.openedition.org/eces/2029> Acesso em: 21 abr 2020.
MIRANDA, M. G. et al. Cadê a minha cidade, ou o impacto da tragédia da Samarco na vida dos moradores de Bento Rodrigues. Interações, Campo Grande , v. 18, n. 2, p. 3-12, abr/jun, 2017. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/inter/v18n2/1518-7012-inter-18-02-0003.pdf> Acesso em: 21 abr 2020.
MPMG. Ministério Público de Minas Gerais. Finalizadas investigações sobre o rompimento da barragem em Brumadinho. 21 de janeiro de 2020. Disponível em: <https://www.mpmg.mp.br/>Acesso em: 28 abr 2020.
NEVES, M. C. et al. PRISMMA: Pesquisa sobre a saúde mental das famílias atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana. Belo Horizonte: Corpus, 2018. Disponível em:https://ufmg.br/storage/3/5/1/4/3514aa320d36a17e5d5ec0ac2d1ba79e_15236492458994_644662090.pdf acesso em 25 de maio de 2020.
NOAL, D. S; DAMÁSIO, F. (Org) Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia Covid -19. Crianças na Pandemia COVID -19. Fundação Osvaldo Cruz-FIOCRUZ, Ministério da Saúde, 2020, 20 p.

OLIVEIRA, D. R. Crianças em situações de riscos e desastres: atenção psicossocial, saúde mental e direitos humanos. 2018. Doutorado em Psicologia Escola e do Desenvolvimento Humano (Tese), Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo: 2018. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-04092018-103504/publico/oliveira_do.pdf> Acesso em: 22 abr 2020
ONU. Organização das Nações Unidas. Oito anos após independência, Sudão do Sul ‘viu mais guerra do que paz’, diz ACNUR. Publicado em 10/07/2019. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/oito-anos-apos-independencia-sudao-do-sul-viu-mais-guerra-do-que-paz-diz-acnur/> Acesso em: 30 abr 2020.
ONU. Organização das Nações Unidas. ONU: 5 fatos sobre crianças refugiadas. Publicado em 16/10/2018. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/onu-5-fatos-sobre-criancas-refugiadas/> Acesso em: 30 abr 2020.
PATRIOTA, A. A. Haiti: desafios e oportunidades no pós-terremoto. Boletim de economia e política internacional. IPEA, n. 2, abril 2010. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/4727/1/BEPI_n2_haiti.pdf> Acesso em: 10 de mai 2020.

PAVAN, B. J. C. O olhar da criança sobre o desastre: uma análise baseada em desenhos. In: VALENCIO, I. et al. Sociologia dos desastres- construção, interfaces e perspectivas no Brasil. São Carlos: Rima Editora, 2009. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/mini_cd_oficinas/pdfs/Livro-Sociologia-Dos-Desastres.pdf> Acesso em: 20 abr 2020.
PEREIRA, K. S. et al. Saúde da Criança e do adolescente. In: NEVES, M. C. ROQUE, M. et al. PRISMMA: Pesquisa sobre a saúde mental das famílias atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana. Belo Horizonte: Corpus, 2018. Disponível em: <https://ufmg.br/storage/3/5/1/4/3514aa320d36a17e5d5ec0ac2d1ba79e_15236492458994_644662090.pdf> Acesso em: 25 mai 2020.
POSTMANN, N. O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
ROCHA, P. M. B. et al. Saúde da Criança e do adolescente. In: NEVES, M. C. et al. PRISMMA: Pesquisa sobre a saúde mental das famílias atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana. Belo Horizonte: Corpus, 2018. Disponível em:https://ufmg.br/storage/3/5/1/4/3514aa320d36a17e5d5ec0ac2d1ba79e_15236492458994_644662090.pdf acesso em 25 de maio de 2020.

SAFATLE, V. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
SARMENTO, M. J e MARCHI, R. Radicalização da infância na segunda modernidade. Para uma sociologia da infância crítica. Revista de Sociologia Configurações, p. 91-113, 2008. Disponível em: <https://journals.openedition.org/configuracoes/498>. Acesso em: 30 abr 2020.
SELBY, D. KAGAWA, F. Redução do risco de desastres nos currículos escolares: estudos de casos de trinta países. Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 2012. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000220517> Acesso em: 01 mai 2020.
SILVEIRA, R. H. A salvação da língua: a narrativa como pátria em Die Gerettete Zunge, de Elias Canetti. Revista da UFMG. Belo Horizonte, v. 25, n. 1 e 2, p. 40-63, jan./dez, 2018. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/19481/16410>. Acesso em: 03 mai 2020.
SOBRAL, A. et al . Desastres naturais - sistemas de informação e vigilância: uma revisão da literatura. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 19, n. 4, p. 389-402, dez. 2010. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v19n4/v19n4a09.pdf> Acesso em: 12 mai 2020.
SOUZA, C. L. Avaliação da pressão antrópica sobre a cobertura vegetal de Cedro e Solidão (Sertão Pernambucano) com o uso de imagens Landsap e sistemas de informações geográficas. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2003. Disponível em: < http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/banon/2001/04.06.10.52.39/doc/mirrorsearch.cgi?query=keywords+_Geographic_Information_Systems&choice=full&accent=yes&case=yes&languagebutton=pt-BR&returnbutton=no> Acesso em: 04 mai 2020.
TRAJBER, R. et al. Conceitos e termos para a gestão de riscos de desastres na educação. Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. Disponível em: <http://educacao.cemaden.gov.br/medialibrary_publication_attachment?key=EDtGLgxTQiYlb8yFZUCUND1dSaw=> Acesso em: 12 mai 2020.
TRAJBER, R. OLIVATO, D. MARCHEZINI, V. Conceitos e termos para a gestão de riscos de desastres na educação. Disponível em: http://educacao.cemaden.gov.br/medialibrary_publication_attachment?key=EDtGLgxTQiYlb8yFZUCUND1dSaw= Acesso em: 12 de maio de 2020.
UNISDR. Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres. Para uma cultura de prevenção: A Redução do Risco de Desastres Começa na Escola: Boas Práticas e Lições Aprendidas. Genebra: UNISDR.2007. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000220517 Acesso em: 01 de maio de 2020.
VALENCIO, N. Da morte da Quimera à procura de Pégaso: a importância da interpretação sociológica na análise do fenômeno desastre. In: VALENCIO, I. et al. Sociologia dos desastres- construção, interfaces e perspectivas no Brasil. São Carlos: Rima Editora, 2009. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/mini_cd_oficinas/pdfs/Livro-Sociologia-Dos-Desastres.pdf> Acesso em: 20 abr 2020.

Published

2021-11-19

How to Cite

SOARES, A. de S.; THOMÉ, L. M. .; MARTINS, L. R.; COSTA, M. do P. S. de L. Disasters in Brazil and the world: possible effects on children and their childhoods. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 27, n. 3, p. 80–105, 2021. DOI: 10.35699/2316-770X.2020.21434. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/21434. Acesso em: 18 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos