Life in the slums while the disaster doesn’t happen

faces of socio-environmental injustice in the city of Recife

Authors

  • Flora Clarissa Cardim Pimentel Universidade de Pernambuco (UPE)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2020.21639

Keywords:

Environmental injustice, Habitation, Risk

Abstract

From the constructivist perspective and concepts such as social and environmental injustice and racism, I present a reflection about the effects of State's omission on the lives of the residents of the Morro do Recife (PE) areas. Through the risk or the occurrence of a landslide, individuals trigger networks, arrangements and practices that reveal the family, kinship and neighborhood as fundamental institutions for their permanence in the city. Whereas (self)accountability, blame and competition unfold as the most perverse consequences. The precariousness of the living space constitutes a measure to force the expulsion in the hill areas. Thus, the residents' strategies to persist in these areas are resistance practices.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Flora Clarissa Cardim Pimentel, Universidade de Pernambuco (UPE)

Mestra em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Ação Coletiva e Cultura – LACC/UPE e integrante do Laboratório de Estudos de Populações Tradicionais e Educação – LEPTE/IFMA.

References

ACOSTA. Virginia Garcia. El riesgo como construcción social y la construcción social de riesgos. Revista Desacatos. Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social, Distrito Federal, México; núm. 19, setembro-dezembro, 2005, p. 11-24. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=13901902. Acesso em: 07 jun. 2017.

CARDOSO, Adalton Lucio. Risco urbano e moradia: a construção social do risco em uma favela do Rio de Janeiro. Cadernos IPPUR. Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, 2006, p. 27-48. Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2017.

FEACA – FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES, CENTROS COMUNITÁRIOS E CONSELHO DE MORADORES DE CASA AMARELA. Casa Amarela. Memórias, Lutas, Sonhos... Recife, FEACA, 1988.

FREIRE, Eliane Oliveira de Lima. Uma História Social do Movimento de Resistência à Ditadura Militar de Casa Amarela. Recife-PE 1964 a 1985. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 23., 2005, Londrina. Anais eletrônico... 2005. Londrina: ANPUH, 2005. Disponível em: https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548206371_fb21c36e4accb199ef359ee8c29f6b65.pdf. Acesso em: 11 out. 2017.

GRANJO, Paulo. Quando o conceito de risco se torna perigoso. Revista Análise Social, Lisboa, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, vol. XLI, n. 181, 2006. p. 1167-1179. Disponível em: http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1218723740D5bIY1dm1Zi12UQ1.pdf. Acesso em: 09 set. 2017.

HERCULANO, Selene. O Clamor por Justiça Ambiental e Contra o Racismo Ambiental. INTERFACEHS. Revista de Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. São Paulo, v. 3, n. 1, p. 1-20, jan./abr. 2008. Artigo 2. Disponível em: http://www3.sp.senac.br/hotsites/blogs/InterfacEHS/wp-content/uploads/2013/07/art-2-2008-6.pdf. Acesso em: 17 dez. 2017.

LÓPEZ, Marisa. La contibuición de la Antropología al los estúdios de los desastres: el caso del Huracán Mitch em Honduras y Nicaragua. Revista del Instituto Hondureño de antropología e Historia, YAXKIN, v. 18, p. 5-18, 1999. Disponível em: http://eird.org/esp/cdcapra/pdf/spa/doc14689/doc14689-contenido.pdf. Acesso em: 14 out. 2015.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. Da periferia ao centro. Trajetórias de pesquisa em antropologia urbana. São Paulo, Editora Terceiro Nome, 2012.

MARCHEZINI, Victor. Dos desastres da natureza à natureza dos desastres. In: VALÊNCIO, Norma et al. (Org.). Sociologia dos Desastres, vol. I. São Carlos: RiMa Editora, 2009. p. 48-57.

MENDES, José Manuel. Sociologia do Risco. Uma breve introdução e algumas lições. Imprensa da Universidade de Coimbra. Disponível em: https://www.uc.pt/fluc/nicif/riscos/src/SRCII/Sociologia_do_risco.pdf. Acesso em: 27 nov. 2017.

COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE JUSTIÇA AMBIENTAL, TRABALHO E CIDADANIA. Manisfesto de Lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Niterói, 2001. Disponível em https://www.mma.gov.br/informma/item/8077-manifesto-de-lan%C3%A7amento-da-rede-brasileira-de-justi%C3%A7a-ambiental.html. Acesso em 30 jun. 2020.

RECIFE. Decreto 18.810, de 30 de março de 2001. Autoriza a concessão de benefício eventual às famílias em situação de vulnerabilidade temporária. Recife-PE: prefeitura do Recife [2001]. Disponível em: http://www.legiscidade.recife.pe.gov.br/decreto/18810/. Acesso em: 26 jun. 2020.

SIENA, Mariana. A dimensão de gênero na análise sociológica de desastres: conflitos entre desabrigadas e gestoras de abrigos temporários relacionados às chuvas. Orientadora: Norma Felicidade Lopes da Silva Valêncio. 161f Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/6704/2441.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Assesso em: 11 mar. 2017.

VALÊNCIO, Norma. Da morte da Quimera à procura de Pégaso: a importância da interpretação sociológica na análise do fenômeno denominado desastre. In: VALÊNCIO, Norma et al (Org.). Sociologia dos Desastres vol. I. São Carlos: RiMa Editora, 2009a. p 3-18.

______. Da ‘Área de Risco’ ao abrigo temporário: uma análise dos conflitos subjacentes a uma territorialidade precária. In: VALÊNCIO, Norma et al (Org.). Sociologia dos Desastres vol. I. São Carlos: RiMa Editora, 2009b. p. 34-47.

Published

2021-11-19

How to Cite

PIMENTEL, F. C. C. . Life in the slums while the disaster doesn’t happen: faces of socio-environmental injustice in the city of Recife. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 27, n. 3, p. 106–129, 2021. DOI: 10.35699/2316-770X.2020.21639. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/21639. Acesso em: 18 jul. 2024.

Issue

Section

Artigos