Violencia y derechos humanos

Situación de los pueblos indígenas aislados en Brasil

Autores/as

  • Antonio Oviedo Instituto Socioambiental (ISA)
  • Tiago Moreira dos Santos Instituto Socioambiental (ISA)
  • Juliana de Paula Batista Instituto Socioambiental (ISA)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2021.42353

Palabras clave:

Pueblos indígenas aislados, Derechos humanos, Reveses de la política, Amazonas

Resumen

Las decisiones tomadas por el gobierno de Jair Bolsonaro desde el primer día de su mandato, en enero de 2019, han debilitado las políticas de control ambiental del país y han contribuido a la reducción de la fiscalización, al aumento de la deforestación en tierras públicas y, en consecuencia, a la violación de los derechos de los pueblos indígenas. Existe una gran diversidad de contextos para los pueblos indígenas aislados en Brasil, desde pequeños grupos hasta un solo individuo. Estos grupos son los supervivientes de sucesivas masacres y están amenazados por la propagación de enfermedades, por lo que evitan a toda costa el contacto con otros agentes. Además de la necesidad de asegurar que sus territorios permanezcan protegidos, se debe garantizar la propia decisión de vivir en aislamiento de acuerdo con los instrumentos ya establecidos, incluyendo la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas y el Convenio No. 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). A pesar de la traumática historia de contacto, Brasil es el país con el mayor número de pueblos indígenas aislados en América del Sur, así como también tiene la política pública más antigua en términos de garantía de los derechos de estos pueblos a la libre determinación. Las medidas presentadas en este artículo menoscaban sustancialmente la protección de los derechos de los pueblos indígenas en aislamiento y obstruyen la posibilidad de promover o hacer efectivos los derechos humanos reconocidos internacionalmente y previstos en el derecho interno.

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Biografía del autor/a

Antonio Oviedo, Instituto Socioambiental (ISA)

Pós-doutorado em políticas públicas e gestão ambiental pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília UnB). Doutor pelo CDS/UnB e Mestre em Geografia pela Universidade de São Paulo. Graduado em Ciências Agrárias pela Universidade de Taubaté, com especialização em drenagem e manejo de bacias hidrográficas pela Universidade de Taubaté, Geselschaft for Technische Zuzammenarbeit (GTZ) e Institute of Land Reclamation and Improvement (ILRI). Tem experiência na área de Gestão Ambiental em instituições não-governamentais, governamentais e acadêmicas, com ênfase em antropologia social e desenvolvimento rural. Coordena projetos de pesquisa voltados para pequenos agricultores e famílias rurais da Amazônia, que têm interagido com mercados de commodities, programas e políticas de desenvolvimento, movimentos sociais e mudanças climáticas. Pesquisador colaborador no Instituto Socioambiental - ISA desde 2017. Pesquisador associado em mudanças climáticas para a Rede Clima (INCT-UnB) e pesquisador em ciências agrárias na Universidade de Taubaté. Na última década, sua pesquisa estendeu à análise institucional de sistemas sócioecológicos, governança de áreas de ocupação tradicional na Amazônia e à pesquisa colaborativa com foco na sustentabilidade.

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Publicado

2023-05-18

Cómo citar

OVIEDO, A.; SANTOS, T. M. dos; BATISTA, J. de P. Violencia y derechos humanos: Situación de los pueblos indígenas aislados en Brasil. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 28, n. 3, p. 227–255, 2023. DOI: 10.35699/2316-770X.2021.42353. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/42353. Acesso em: 27 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos