Na “Cidade do Sol” de Tommaso Campanella

uma crítica ao poder dos jesuítas no novo mundo

Autores

  • Carlos Berriel Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-770X.2017.12601

Palavras-chave:

Utopia, Contrarreforma, História social

Resumo

Em 1602, quando a obra A Cidade do Sol, de Campanella, foi escrita, havia três países integralmente católicos: Espanha, Portugal e Itália. Os estados italianos, centros do comércio mediterrânico, e a península ibérica, senhora do Novo Mundo, eram os Estados mais ricos da Europa. Trezentos anos depois, esses países estavam entre os mais pobres da Europa. Todos permaneceram integralmente católicos e todos seriam um dia fascistas. Elementos essenciais desse problema foram percebidos por Campanella. Para compreender A Cidade do Sol, é necessário conectá-la àquele período histórico – a Reforma e a Contrarreforma, o sistema colonial ibérico, o absolutismo, a manufatura – enfim, a revolução científica. E poderemos pensar, por fim, em como A Cidade do Sol é, em tudo, o oposto especular das colônias ibéricas no Novo Mundo.

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Biografia do Autor

Carlos Berriel, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Professor do Departamento de Teoria e História Literária do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da UNICAMP.

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Publicado

2018-05-03

Como Citar

BERRIEL, C. Na “Cidade do Sol” de Tommaso Campanella: uma crítica ao poder dos jesuítas no novo mundo. Revista da UFMG, Belo Horizonte, v. 24, n. 1 e 2, p. 62–77, 2018. DOI: 10.35699/2316-770X.2017.12601. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/12601. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos