Vol. 4 No. 2 (2023): Special Dossier - Queer corporeities and subjectivities (Jul/Dec 2023)
Special Dossier

God, a black and indigenous transvestite: drafts of a queer epistemology

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  • Guilherme Almeida de Lima
Guilherme Almeida de Lima
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava, PR, Brasil
Bio
DOI: https://doi.org/10.53981/destroos.v4i2.48618

Published 2024-03-06

Keywords

  • epistemology,
  • queer theory,
  • decoloniality,
  • critical theory

How to Cite

LIMA, G. A. de. God, a black and indigenous transvestite: drafts of a queer epistemology. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. e48618, 2024. DOI: 10.53981/destroos.v4i2.48618. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/48618. Acesso em: 27 jul. 2024.

Copyright (c) 2023 Guilherme Almeida de Lima

Creative Commons License

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Abstract

This article discusses the genesis of the mode of knowledge production that focuses on bodies, genders and subjectivities, under a philosophical, theological, epistemological and political parameter, challenging the hegemony of positivist scientific discourse and offering an ethical-political approach that is articulated with decolonial movements and epistemologies of the global south. This exploratory, descriptive and bibliographical study explores horizons of thought that seek to produce knowledge that is decentralized from the hegemonic discourse, proposing drafts of a queer epistemology that values subversive and marginal knowledge in the production of knowledge, breaking with logical-positivist, anatomo-clinical and biomedical paradigms. The results point to the need for a radical subversion of dominant discursive systems, opening up space for discourses that rescue ancestral worldviews that have been silenced throughout history, defending the decolonization of knowledge and the valorization of mystical and theological plurality, challenging traditional and hegemonic visions of divinity. Queer epistemology represents the possibility of transforming hegemonic knowledge into plural and diverse knowledge, questioning the power relations that shape knowledge, pointing to the need for new epistemic approaches and modes of subjectivation, promoting plurality and the recognition of underground voices in the construction of knowledge.

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