Fe y pompa en el post-diluvio: devenir animal, abyección humana en El lenguaje sumergido de Manoel Herzog
Publicado 2025-06-29
Palabras clave
- derecho y literatura,
- transdisciplinariedad,
- Manoel Herzog,
- Giorgio Agamben,
- devir animal
- abyección humana ...Más
Derechos de autor 2025 Marcus Vinicius Xavier de Oliveira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cómo citar
Resumen
Este artículo es un ejercicio transdisciplinar situado en el campo del Derecho y la Literatura, y cuyo paradigma teórico es el pensamiento de Giorgio Agamben, en particular los libros Lo abierto: el hombre y el animal, la serie Homo Sacer y Desnudez, y como material crítico el libro de Manoel Herzog La lengua sumergida. Esta obra, situada en lo que se ha dado en llamar cli-fi/Anthropocene Fiction, se propone enfrentarse a lo impensable que es el mundo-tierra completamente diferente tras la subida de los océanos por la acción del hombre. En esta ficción, la brecha entre el hombre y el animal sigue siendo, como hoy, una brecha en la que el devenir animal y la abyección de lo humano se manifiestan como consecuencia de normas jurídicas basadas en la díada creyente-noia, y las distinciones sociales permiten a quienes gozan de privilegios buscar la satisfacción de una forma buey, revelando la naturaleza de arbitrariedad y excepcionalidad política que caracteriza a las sociedades biopolíticas contemporáneas. Metodológicamente, se adoptó la transdisciplinariedad y la teoría paradigmática agambeniana, con la investigación bibliográfica como procedimiento.
Descargas
Referencias
- AGAMBEN, Giorgio. “Deus não morreu. Ele tornou-se dinheiro”. Trad. Selvino Assmann, Instituto Humanistas Unisinos. São Leopoldo: 30 ago. 2012. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/512966-giorgio-agamben. Acesso em: 30 ago. 2012.
- AGAMBEN, Giorgio. A amizade. Trad. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira. In: DE OLIVEIRA, Marcus Vinícius Xavier. Guerra ao terror: da biopolítica à bioguerra. Porto Alegre: Editora Fi, 2014c. pp. 315-323.
- AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua, I. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
- AGAMBEN, Giorgio. L’aperto. L’uomo e l’animale. Turin: Bollati Boringhieri, 2002.
- AGAMBEN, Giorgio. La comunitàche viene. Torino: Bollati Boringhieri, 2001.
- AGAMBEN, Giorgio. Nota introdutória sobre o conceito de democracia. Trad. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira. In: DANNER, Fernando; DANNER, Leno; KONZEN, Paulo Roberto. Democracia, política, representação: ensaios filosóficos. Porto Alegre: FI, 2014a. pp. 11-15.
- AGAMBEN, Giorgio. Nudità. Roma: Notterempo, 2009.
- AGAMBEN, Giorgio. Signatura rerum: sul método. Torino: Bollati Boringhieri, 2008.
- AGAMBEN, Giorgio. Uma fome de boi. Considerações sobre o sábado, a festa e a inoperosidade. Trad. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira. In: DANNER, Fernando; DANNER, Leno; KONZEN, Paulo Roberto. Democracia, política, representação: ensaios filosóficos. Porto Alegre: FI, 2014b. pp. 122-132.
- AMANTINO, Marcia. As guerras justas e a escravidão indígena em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. Varia história, Belo Horizonte, v. 22, n. 35, pp. 189-206, 2006.
- ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
- ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2000.
- ARISTÓTELES. De anima. Trad. Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006.
- ARISTÓTELES. Política. Trad. Therezinha M. Deutsch. Rio de Janeiro: Abril Cultural, 2004.
- ATIENZA, Manuel. Curso de argumentación jurídica. Madri: Tecnos, 2013.
- BÍBLIA vulgata em latim. Disponível em: https://bibliaestudos.com/vulgata/. Acesso em: 20 jan. 2024.
- BOETHIUS. Boethius: The theological tractates. Trad. e org. H. F. Stewart e E. K. Rand. Cambridge: Harvard University Press, 1968.
- CANTOR, Norman F. The civilization of the middle ages: A completely revised and expanded edition of medieval history. London: Harper Perennial, 1994.
- ESPOSITO. Roberto. Le persone e le cose. Torino: Einaudi, 2014.
- FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
- FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. 16 ed. Trad. Maria T. da C. Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
- GOHSH, Amitav. Amitav Ghosh: where is the fiction about climate change?. The Guardian, 28 out. 2016b, .Disponível em: https://www.theguardian.com/books/2016/oct/28/amitav-ghosh-where-is-the-fiction-about-climate-change-. Acesso em: 8 jun. 2025.
- GOHSH, Amitav. The great derangement: climate change and the unthinkable. Chicago: University of Chicago Press, 2016a.
- GOODBODY, Axel; JOHNS-PUTRA, Adeline. The rise of the climate change novel. In: JOHNS-PUTRA, Adeline (org). Climate and literature. Cambridge: Cambridge University Press, 2019. pp. 229-245.
- GUTIÉRREZ, Jorge Luis. A controvérsia de Valladolid (1550): Aristóteles, os índios e a guerra justa. Revista USP, São Paulo, n. 101, pp. 223-235, 2014.
- HERZOG, Manoel. A língua submersa. São Paulo: Alfaguara, 2023.
- JESUS, Nauk Maria de. A guerra justa contra os Payaguá (1ª metade do século XVIII). História em reflexão: revista eletrônica de história, Dourados, v.1, n. 2, pp. 1-17, 2007.
- MAQUIAVEL, Nicolló. O príncipe. Trad. Mário e Celestino da Silva. Brasília: Editora do Senado, 2019.
- MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Trad. Luís C. de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
- MOTA, Sara dos Santos. Portunhol e sua re-territorialização na/pela escrit(u)ra literária: os sentidos de um gesto político. 2014. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
- NOGUEIRA, Pablo. Na pista do “portunhol selvagem”. Jornal da Unesp. Disponível em: https://jornal.unesp.br/2022/08/19/na-pista-do-portunhol-selvagem/. Acesso em: 20 jan. 2025.
- OLIVEIRA, Marcus Vinícius Xavier de. A gestão biopolítica do território nas grandes cidades: inclusão, exclusão e abandono. In: DE OLIVEIRA, Marcus Vinícius Xavier. Estudos de Direito Internacional e Teoria e Filosofia do Direito. Porto Velho: Edufro, 2022. pp. 165-181.
- OLIVEIRA, Marcus Vinícius Xavier de. Guerra ao terror: da biopolítica à bioguerra. Porto Alegre: Editora Fi, 2014.
- PAULO III, Papa. Veritas Ipsa. Roma, 9 jun. 1537. MONTFORT Associação Cultural, 2016. Disponível em: http://www.montfort.org.br/bra/documentos/decretos/veritas_ipsa/. Acesso em: 30 jan. 2021.
- PEREZ, Craig Santos. Love in a Time of Climate Change. Poetry Foundation. Disponível em: https://www.poetryfoundation.org/poems/154804/love-in-a-time-of-climate-change. Acesso em: 30 jan. 2021.
- RECCHIA PAEZ, J. "Tempo de criar": invenção, deriva e projeção do portunhol a partir da obra Mar Paraguayo (1992) de Wilson Bueno. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, v. 49, pp. 57-79, 2023.
- RICCIARDI, Maurizio. Príncipes e razão de Estado na primeira Idade Moderna. In: DUSO, Giuseppe (org.). O poder: história da Filosofia Política Moderna. Petrópolis: Vozes, 1999. pp. 52-59.
- SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
- SIMAS, Luiz Antônio. O corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
- VICAR of Christ. In: CROSS, F. L.; LIVINGSTONE, E. A. (ed.). The Oxford dictionary of the Christian Church. Oxford: Oxford University Press, 1997. p. 1727.
- WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus. Trad. Luiz H. Lopes dos Santos, São Paulo: Edusp, 2017.