Vol. 2 Núm. 2 (2021): Dossier - Constituyente y Destituyente: poderes, potencias y pensamiento (des)instituyente (jul/dic 2021)
Artículos

Engranajes psi -legales en la conformación del enemigo patologizado: el caso Cracolândia

Danilo Pescarmona
Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, Brasil
Biografía

Publicado 2022-04-17

Palabras clave

  • estado de excepción,
  • militarización,
  • anormalidad,
  • biopolítica

Cómo citar

PESCARMONA, D. Engranajes psi -legales en la conformación del enemigo patologizado: el caso Cracolândia. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 2, n. 2, p. 221–241, 2022. DOI: 10.53981/destroos.v2i2.36397. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/36397. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

Este artículo se propone discutir la región conocida como Cracolândia como laboratorio de experimentación en la acción política contemporánea. Adoptamos esta definición en la medida en que en este territorio se ensayan una serie de prácticas encaminadas a la militarización de la vida y que serán experimentadas en otras territorialidades en forma de represión y control de cuerpos, así como de perfeccionamiento de prácticas excepcionales. Al mismo tiempo, utilizaremos la genealogía de Foucault para demostrar cómo el concepto de anormal, entendido como el enemigo patologizado , es cumplido por el usuario de crack, una subjetividad reducida a su condición patológica de dependiente químico que ha perdido su racionalidad debido a la consumo compulsivo de la sustancia-, y sobre los que se centrarán las medidas autoritarias en función del riesgo que represente. Con esta discusión, pretendemos demostrar que elementos de excepción coexisten dentro de la democracia y encontramos las características de la violencia en la sociabilidad brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Trad. Iraci D. Poleti. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2011.
  2. ARROYO, Daniel; SANSÃO, Luiza. PM ataca moradores da Cracolândia com violência. Ponte Jornalismo, 2017. Disponível em: https://ponte.org/pm-ataca-moradores-da-cracolandia-com-violencia/. Acesso em 16 abr. 2017.
  3. AUGUSTO, Acácio. Para além da prisão-prédio: as periferias como campo de concentração a céu aberto. Cadernos Metrópole, v. 12, n. 23, pp. 263-276, 2010.
  4. BARROS-BRISSET, Fernanda Otoni. Genealogia do conceito de periculosidade. Responsabilidades, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, pp. 37-52, 2011.
  5. BENTES, Isabela. “É pau, é pedra, é o fim do caminho”: a construção social da epidemia de crack e outros pânicos. In: COLETIVO DAR (org.). Dichavando o poder: drogas e autonomia. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.
  6. CERQUEIRA, Daniel et al. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Atlas da violência 2021. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2021.
  7. CHAMAYOU, Grégoire. Teoria do drone. Trad. Célia Euvaldo. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
  8. DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.
  9. DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 2013.
  10. FOUCAULT, Michel. A política de saúde no século XVIII. In: Arte, epistemologia, filosofia e história da medicina. Trad. Vera Lucia A. Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011. V. 7. (Coleção Ditos e Escritos).
  11. FOUCAULT, Michel. A vida dos homens infames. In: Estratégia, poder-saber. Trad. Vera Lucia A. Ribeiro. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. V. 4. (Coleção Ditos e Escritos).
  12. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina de Almeida P. Galvão. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2018.
  13. FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008
  14. FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Trad. Eduardo Brandão. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2014.
  15. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
  16. FRASER, Suzanne. O futuro da dependência: crítica e composição. Trad. Daniela Sequeira. Platô: drogas & política, v. 1, n. 1, pp. 53-71, 2017.
  17. GRAHAM, Stephen. Cidades sitiadas: o novo urbanismo militar. Trad. Alyne Azuma. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.
  18. HAYNES, Laura et al. Testar, aprender, adaptar: desenvolver as políticas públicas mediante experimentos aleatórios controlados. Planejamento e políticas públicas, n. 41, pp. 11-44, 2013.
  19. MATTOS, Virgílio. Crime e psiquiatria – uma saída: preliminares para a desconstrução das medidas de segurança. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2015.
  20. RAUTER, Cristina. Criminologia e subjetividade no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2013.
  21. RIBEIRO, Marcelo et al. Perfil do usuário e história natural do consumo. In: LARANJEIRA, Ronaldo; RIBEIRO, Marcelo (orgs.). O tratamento do usuário de crack. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
  22. RIBEIRO, Marcelo; LIMA, Luciana Pires; FONSECA, Vilma Aparecida Silva. Neurobiologia da dependência de crack. In: LARANJEIRA, Ronaldo; RIBEIRO, Marcelo (orgs.). O tratamento do usuário de crack. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
  23. ROSA, Pablo Ornelas. Drogas e liberdades: ponderações sobre a redução de danos e suas governamentalidades. Revista Inter-Legere, n. 15, pp. 39-60, 2014.
  24. RUI, Taniele. Fluxos de uma territorialidade: duas décadas de “cracolândia” (1995-2014). In: KOWARICK, Lucio; FRÚGOLI JR, Heitor (orgs.). Pluralidade urbana em São Paulo: vulnerabilidade, marginalidade, ativismos. São Paulo: Editora 34/FAPESP, 2016.
  25. SÃO PAULO (SP). Ministério Público do Estado de São Paulo. Ação civil pública n. 23977-42.2012.8.26.0053. São Paulo: Ministério Público do Estado de São Paulo, 12 jun. 2012. Disponível em: https://mppr.mp.br/arquivos/File/Projeto_Semear/Documentos_Manual/ACP_SP_Cracolandia.pdf. Acesso em 27 jun. 2021.
  26. STRANO, Rafael. Crack: política criminal e população vulnerável. Rio de Janeiro: Revan, 2018.
  27. TELES, Edson. Democracia, segurança pública e coragem para agir na política. In: HARVEY, David et al. Occupy: movimentos de protestos que tomaram as ruas. São Paulo: Boitempo, 2012.
  28. TELES, Edson. Entre justiça e violência: estado de exceção nas democracias do Brasil e da África do Sul. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura? – a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010.
  29. TELES, Edson. O abismo na história: ensaios sobre o Brasil em tempos de Comissão da Verdade. São Paulo: Alameda, 2018.
  30. TELES, Edson. Os militares apresentam suas armas. Blog da Boitempo, 2021. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2021/07/28/os-militares-apresentam-suas-armas/. Acesso em 01 ago. 2021.
  31. WACQUANT, Loïc. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos [a onda punitiva]. Trad. Sérgio Lamarão. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2015.
  32. ZAVERUCHA, Jorge. Relações civil-militares: o legado autoritário da constituição brasileira de 1988. In: TELES, Edson; SAFATLE, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura? – a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010.