Publicado 2022-04-17
Palabras clave
- literatura,
- común,
- institució,
- destitución
Cómo citar
Derechos de autor 2022 (Des)troços: revista de pensamento radical
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Resumen
El presente texto pretende tejer lazos entre la literatura y el pensamiento contemporáneo de lo común a través de la discusión sobre las nociones auxiliares de institución, poder instituyente, poder constituyente y poder destituyente . El objetivo es analizar los aportes del pensamiento en torno a la literatura al campo de la teoría política y viceversa. Mediante una revisión bibliográfica y mediante la producción de conexiones entre diferentes teóricos de ambas áreas, este ensayo abre la posibilidad de una composición entre el gesto destituyente y la praxis instituyente, expresiones aparentemente incompatibles y en conflicto entre Giorgio Agamben y Pierre Dardot y Christian Laval. El punto de llegada es la constatación, en la literatura y en las artes, de un modo de operar del poder que podríamos llamar “destitución imaginaria”, para usar una expresión de Cornelius Castoriadis.
Descargas
Citas
- AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017.
- ANDRADE, Antonio; PEDROSA, Célia et al. (Org.). Comunidade. In: Indicionário do contemporâneo. Belo Horizonte: UFMG, 2018.
- BUTLER, Judith. Frames of war: when is life grievable. Berkeley: University of California Press, 2003.
- CAFFENTZIS, George; FEDERICI, Silvia. Commons against and beyond capitalism. Community Development Journal, v. 49, n. 51, pp. 92-105, jan. 2014.
- CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. 5. ed. Trad. Guy Reynaud. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
- CASTORIADIS, Cornelius. Seminário de 26 de novembro de 1986. In: Sujeito e verdade no mundo social-histórico. Seminários 1986-1987: A criação humana I. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
- CLASTRES, Pierre. Troca e poder: filosofia e chefia indígena. In: A sociedade contra o estado. Trad. Theo Santiago. São Paulo: Ubu, 2020.
- COMITÊ INVISÍVEL, Motim e destituição agora. 2. ed. Trad. Vinicius Honesko. São Paulo: n-1, 2018.
- DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.
- DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura: uma entrevista com Jacques Derrida. Trad. Marileide Dias Esqueda. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
- ESPOSITO, Roberto. Bios: biopolítica e filosofia. Trad. Wander Melo Miranda. Belo Horizonte: UFMG, 2017.
- ESPOSITO, Roberto. Communitas: origen y destino de la comunidad. Trad. Carlo Rodolfo Molinari Marotto. Buenos Aires: Amorrortu, 2003.
- GARRAMUÑO, Florencia. Frutos estranhos: sobre a inespecificidade na estética contemporânea. Trad. Carlos Nougué. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
- GOMES, Ana Suelen Tossige; MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. A proposta de uma forma-de-vida anárquica na obra de Giorgio Agamben: uso inoperoso e não constituinte do poder. Rev. Fac. Direito UFMG, n. 71, pp. 47-68, 2017.
- HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Bem-estar comum. Trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Editora Record, 2016.
- KLINGER, Diana. Literatura e ética: da forma para força. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.
- LUDMER, Josefina. Aquí América Latina: una especulación. Buenos Aires: Eterna Cadencia Editora, 2010.
- MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. A Multidão contra o Estado: rumo a uma comunidade inapropriável. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 108, pp. 145-183, 2014.
- MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Estado de exceção, desobediência civil e desinstituição: por uma leitura democrático-radical do poder constituinte. Direito & Práxis. Rio de Janeiro, vol. 7, n. 4, pp. 43-95, 2016.
- NANCY, Jean-Luc. A comunidade inoperada. Trad. Soraya Guimarães Hoepfner. Rio de Janeiro: 7Letras, 2016.
- NATALI, Marcos. O Sacrifício da Literatura. In: NATALI, Marcos A literatura em questão: sobre a responsabilidade da instituição literária. Campinas: Unicamp, 2020.
- NATALI, Marcos. Uma segunda esméria: do amor à literatura (e ao escravizado). In: NATALI, Marcos. A literatura em questão: sobre a responsabilidade da instituição literária. Campinas: Unicamp, 2020.
- NUNES, Rodrigo. Multidão e organização: plano ou sujeito. In: SANTIAGO, Homero; TIBLE, Jean; TELLES, Vera (orgs.). Negri no Trópico 23º 16’ 14”. São Paulo: Autonomia literária, Editora da cidade; n-1 edições, 2017.
- OLIVEIRA, Rejane Pivetta de. A Literatura e o comum: elementos para uma crítica política. Nonada, Porto Alegre, Vol. 1, n. 26, pp. 86-93, 2016.
- PAZ, Octavio. A tradição da ruptura. In: Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
- PENNA, João Camillo; DIAS, Ângela Maria (orgs.). Comunidades sem fim. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Circuito, 2014.
- PIGLIA, Ricardo. Teoría del complot. Buenos Aires: Mate, 2007.
- SANTOS, Fábio Luis Barbosa dos. Uma história da onda progressista sul-americana (1998-2016). 2. reimp. São Paulo: Elefante, 2018.
- TABAROVSKY, Damían. A crise de dentro. In: Literatura de esquerda. Trad. Ciro Lubliner, Tiago Cfer. Belo Horizonte: Relicário, 2017.
- TABAROVSKY, Damían. O escritor sem público. In: Literatura de esquerda. Trad. Ciro Lubliner, Tiago Cfer. Belo Horizonte: Relicário, 2017.