Vol. 4 Núm. 1 (2023): Dossier - An-arquía y anarquismos (jan/jun 2023)
Dossier especial

Pueblo, democracia y la an-arquía de la política:: una crítica del constitucionalismo desde Jacques Rancière

Reinaldo Silva Cintra
Pesquisador independente, Rio de Janeiro, Brasil
Biografía

Publicado 2023-07-20

Palabras clave

  • Constitucionalismo,
  • Democracia,
  • Jacques Rancière,
  • Poder Constituyente,
  • Pueblo

Cómo citar

CINTRA, R. S. Pueblo, democracia y la an-arquía de la política:: una crítica del constitucionalismo desde Jacques Rancière. (Des)troços: revista de pensamento radical, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. e46390, 2023. DOI: 10.53981/destroos.v4i1.46390. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadestrocos/article/view/46390. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumen

Este trabajo pretende poner en diálogo crítico la tradición del pensamiento constitucionalista y las nociones de política y democracia an-árquicas desarrolladas por Jacques Rancière en sus obras, a través de un tema común a ambos campos: el concepto de "pueblo". El objetivo es, por un lado, discutir el carácter esencialista e impreciso de este concepto en la teoría jurídica, como fundamento del orden constitucional y del doble del Estado que, en teoría, constituye. Por otro lado, presentamos las elaboraciones de Rancière en torno a la existencia de un "pueblo" como una subjetivación singular que desafía y confunde la identificación del "pueblo" como la totalidad de un orden social compuesto de divisiones y jerarquías supuestamente naturales. Concluimos que la obra de Rancière señala los límites del constitucionalismo como supuesto régimen de uniformidad y consenso, sin por ello abogar por su total desprecio. Más que un intercambio de paradigmas, la democracia rancieriana apuesta por una repolitización de los momentos constituyentes como escenarios de disenso en torno al significado y alcance de los llamados "derechos fundamentales" y sus sujetos.

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