MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E ADOLESCENTES TRANS: DOS IMPASSES INSTITUCIONAIS AO RECONHECIMENTO DE DIREITOS

Autores

  • Raissa Lott Caldeira da Cunha Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
  • Júlia Silva Vidal Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Palavras-chave:

Gênero, Travestilidade, Sistema Socioeducativo.

Resumo

Sob o marco da Doutrina da Proteção Integral, tem-se que a aplicação e o acompanhamento da medida socioeducativa aos adolescentes autores de atos infracionais devem ser orientados pelo princípio do tratamento individualizado, de forma que nesse processo o adolescente tenha seus direitos e singularidades amplamente respeitados. Considerando-se que os centros socioeducativos são locais de produção e reprodução de desigualdades sociais, especialmente as relativas às questões de gênero e sexualidade, no caso específico dos adolescentes trans em conflito com a lei, a reflexão sobre identidade de gênero impõe-se como condição decisiva para a elaboração e execução da medida socioeducativa e, sobretudo, para a definição do estabelecimento de cumprimento dela. Nesse ensejo, o presente relato pretende desvelar a atuação da Clínica de Direitos Humanos da UFMG, junto ao sistema socioeducativo de Minas Gerais, quanto ao acautelamento de uma socioeducanda travesti, com vistas à garantia do reconhecimento de sua identidade de gênero.

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Biografia do Autor

Raissa Lott Caldeira da Cunha, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, integrante da Clínica de Direitos Humanos da UFMG.

Júlia Silva Vidal, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, integrante da Clínica de Direitos Humanos da UFMG.

Publicado

2016-07-28

Como Citar

CUNHA, R. L. C. da; VIDAL, J. S. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E ADOLESCENTES TRANS: DOS IMPASSES INSTITUCIONAIS AO RECONHECIMENTO DE DIREITOS. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 148–172, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/18975. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Relatos de experiência